Autarca do PSD quer desfibrilhadores nas escolas de Lisboa

O presidente da Junta da Estrela diz que “não faz sentido” não dotar as escolas e outros equipamentos públicos de equipamentos que “têm potencial para salvar vidas”

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Pedro Elias

O presidente da Junta de Freguesia da Estrela entende que a Câmara de Lisboa deve promover “a imediata instalação” de um desfibrilhador automático externo “em cada um dos equipamentos desportivos municipais” e “em cada uma das escolas do 2.º e 3.º ciclos”. Uma medida que Luís Newton acredita que poderá contribuir para que não se repitam casos como o da menina de 11 anos que morreu na passada semana, no concelho de SIntra, na sequência de uma paragem cardíaca.   

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O presidente da Junta de Freguesia da Estrela entende que a Câmara de Lisboa deve promover “a imediata instalação” de um desfibrilhador automático externo “em cada um dos equipamentos desportivos municipais” e “em cada uma das escolas do 2.º e 3.º ciclos”. Uma medida que Luís Newton acredita que poderá contribuir para que não se repitam casos como o da menina de 11 anos que morreu na passada semana, no concelho de SIntra, na sequência de uma paragem cardíaca.   

O autarca apresentou uma recomendação nesse sentido na reunião da Assembleia Municipal de Lisboa que se realizou esta terça-feira, mas a sua discussão só se fará numa próxima sessão. Aos jornalistas, Luís Newton defendeu que “não faz sentido” não dotar as escolas e outros recintos públicos de equipamentos que “têm potencial para salvar vidas”.

No caso concreto da freguesia a que preside, o autarca adianta que já deu início aos procedimentos com vista à compra de sete desfibrilhadores, que pretende instalar nos jardins de infância e nas escolas que estão sob a sua tutela e noutros espaços, como os pólos de atendimento da junta. Uma iniciativa que o autarca do PSD espera que possa ser seguida por outros presidentes de junta de Lisboa.

Para a câmara, Luís Newton remete a concretização de idêntica medida mas nas escolas do 2.º e do 3.º ciclo, bem como nos equipamentos desportivos municipais. Na recomendação que apresentou, o deputado municipal sustenta a necessidade de haver “uma intervenção urgente que ponha termo a situações de lamento e condolências e que assegure a possibilidade de um imediato e eficaz socorro em caso de paragem cardiorrespiratória”.

Esta terça-feira, a assembleia municipal aprovou o Plano de Pormenor de Reabilitação Urbana da Madragoa, bem como o estabelecimento de medidas preventivas na área adjacente ao Museu Nacional de Arte Antiga. O vereador do Urbanismo, Manuel Salgado, defendeu a necessidade desta última proposta com o facto de estar a ser estudada uma ampliação do museu, que poderá implicar a demolição de alguns edifícios na Avenida 24 de Julho, artéria para a qual se pretende transferir a entrada principal do equipamento.