Djokovic começa o ano a ganhar na Austrália

Tenista sérvio, número um do mundo, bateu Andy Murray na final do primeiro Grand Slam de 2016. Vitória em três sets (6-1, 7-5 e 7-6) garantem sexto título em Melbourne.

Foto

Foi a quarta vez que o britânico Andy Murray, 28 anos, tentou ganhar o Open da Austrália frente a Novak Djokovic, e pela quarta vez perdeu. O sérvio que lidera o ranking ATP não esteve com meias medidas e garantiu o sexto título em Melbourne, e o primeiro Grand Slam do ano, com uma vitória categórica em três sets: 6-1, 7-5 e 7-6 (7-3 no tie-break).

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Foi a quarta vez que o britânico Andy Murray, 28 anos, tentou ganhar o Open da Austrália frente a Novak Djokovic, e pela quarta vez perdeu. O sérvio que lidera o ranking ATP não esteve com meias medidas e garantiu o sexto título em Melbourne, e o primeiro Grand Slam do ano, com uma vitória categórica em três sets: 6-1, 7-5 e 7-6 (7-3 no tie-break).

Djokovic, também de 28 anos, cometeu menos erros não forçados, foi mais eficaz nos primeiro e segundo serviços e nas subidas à rede suplantou largamente a eficácia do concorrente, que além das quatro derrotas na final com Djokovic tem no currículo uma quinta final perdida na Austrália (em 2010, frente ao suíço Roger Federer).

Para o líder mundial, este é o 11.º título num major – e que o deixa mais perto dos 14 no currículo do espanhol Rafael Nadal e dos 17 de Federer. Além disso, Djokovic torna-se o segundo tenista (o primeiro foi Roy Emerson) a conseguir seis triunfos em Melbourne, local onde aliás conseguira o seu primeiro Grand Slam, há oito anos. "Sinto-me muito honrado por figurar ao lado de uma das lendas deste desporto", disse o sérvio, no final da partida. "É uma sensação incrível. Ter a oportunidade de fazer história aumenta a motivação e funciona como um incentivo antes de se entrar no court. Tentei canalizar essa energia para o meu jogo e usá-la de uma forma positiva", descreveu Djokovic, que batera Federer nas meias-final, dirigindo ainda algumas mensagens ao finalista derrotado. "Foi um jogo duro, má sorte Andy", disse, referindo-se ao encontro que durou 2h53. "És um campeão, um jogador empenhado que vai ter muitas oportunidades para lutar por este troféu", acrescentou, num discurso cheio de confiança, natural em alguém que igualou Bjorn Borg e Rod Laver – que dá nome ao court desta final – no número de trouféus Grand Slam (Melbourne, Paris, Wimbledon e Nova Iorque).

"Acredito que posso ganhar todos os encontros que jogo. Tenho jogado ao melhor nível nestes 15 meses e os resultados aparecem", sublinhou.

Ao receber, pela quinta vez, o troféu reservado ao segundo classificado, Murray deixou patente o desportivismo, com humor. "Sinto que já estive aqui antes", disse, arracando gargalhadas nas bancadas. Também houve emoções à flor da pele quando dedicou uma mensagem especial à mulher Kim, "que viu o jogo em casa". "Vou apanhar o próximo avião", prometeu.

Com este resultado completa-se o palmarés do Open da Austrália de 2016, que na categoria sénior ficou assim distribuído:

  • Masculinos - Novak Djokovic
  • Femininos - Angelique Kerber
  • Pares Mistos - Elena Vesnina (RUS) e Bruno Soares (BRA)
  • Pares masculinos - Jamie Murray (GBR) e Bruno Soares (BRA)
  • Pares femininos - Martina Hingis (SUI) e Sania Mirza (IND)