Murray é o último adversário de Djokovic

O irmão de Andy, Jamie, também está numa final do Open da Austrália.

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Jason Reed/Reuters

Andy Murray não se tem sentido orgulhoso da forma como se tem comportado no court durante o Open da Austrália. O britânico de 28 anos tem-se mostrado muito emocional e irritado durante os encontros, embora com justificação: estás prestes a ser pai pela primeira vez e, há dias, o sogro (e treinador de Ana Ivanovic), Nigel Sears, teve de ser internado no hospital, estando já fora de perigo. Contudo, Murray nunca se conformou e soube sempre dar a volta às situações complicadas. Esta sexta-feira, foi mais uma dessas vezes. O número dois do ranking teve de lutar durante quatro horas para ultrapassar um Milos Raonic com a ambição renovada e qualificar-se pela quinta vez para a final do Open australiano.

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Andy Murray não se tem sentido orgulhoso da forma como se tem comportado no court durante o Open da Austrália. O britânico de 28 anos tem-se mostrado muito emocional e irritado durante os encontros, embora com justificação: estás prestes a ser pai pela primeira vez e, há dias, o sogro (e treinador de Ana Ivanovic), Nigel Sears, teve de ser internado no hospital, estando já fora de perigo. Contudo, Murray nunca se conformou e soube sempre dar a volta às situações complicadas. Esta sexta-feira, foi mais uma dessas vezes. O número dois do ranking teve de lutar durante quatro horas para ultrapassar um Milos Raonic com a ambição renovada e qualificar-se pela quinta vez para a final do Open australiano.

Raonic procurava ser o primeiro canadiano a atingir uma final de um torneio do Grand Slam e demonstrou as suas intenções desde bem cedo, fazendo o break de entrada e anulando um triplo break-point de seguida, o que lhe permitiu ganhar o set inicial. Murray reagiu no segundo, mas o 14.º do ranking voltou a impor o seu serviço e ganhou no tie-break de um terceiro set sem breaks.

Mas foi nessa fase que Raonic acusou uma lesão num adutor e baixou de nível, de nada lhe valendo os 23 ases que disparou. “Ao longo do encontro, comecei a ler melhor o serviço dele e isso foi crucial”, disse Murray, após concluir com os parciais de 4-6, 7-5, 6-7 (4/7), 6-4 e 6-2.

Uma vitória histórica, pois também o irmão Jamie está na final de pares masculinos, ao lado do brasileiro Bruno Soares, o que faz com que os Murray sejam os primeiros irmãos a disputarem duas finais no mesmo Grand Slam. No entanto, Andy já disse que não vai ver essa final porque fica muito “stressado” e precisa de guardar todas as energias para a sua final.

Murray derrotou Djokovic nas duas finais do Grand Slam que ganhou – Open dos EUA (2012) e Wimbledon (2013) – mas perdeu com o sérvio em três das quatro finais que disputou em Melbourne e só venceu um encontro nos 11 duelos travados em 2014 e 2015. Djokovic já conta com 10 títulos em majors, tendo vencido todas as cinco finais que disputou no Open da Austrália.