E o próximo jogo português na Playstation 4 é...
... “Strikers Edge”. A sua qualidade é indiscutível. Foi inspirado na personagem Nidalee de League of Legends e é uma espécie de jogo do mata, entre dois ou mais jogadores
“Strikers Edge”, da Fun Punch! “Eu sabia”, “era óbvio”, “como se ainda existissem dúvidas”. Aplausos, assobios, mais aplausos. Tiago Franco, da Fun Punch, sobe ao palco pela segunda vez nesse dia, depois de ter já ganho a categoria “prémio da imprensa”. Aproxima-se do microfone e agradece à namorada, ao júri, ao público, à namorada, à B5, à namorada, à PlayStation e, claro, ao seu companheiro, Filipe Caseirito. E acho que ainda teve tempo de agradecer à namorada.
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“Strikers Edge”, da Fun Punch! “Eu sabia”, “era óbvio”, “como se ainda existissem dúvidas”. Aplausos, assobios, mais aplausos. Tiago Franco, da Fun Punch, sobe ao palco pela segunda vez nesse dia, depois de ter já ganho a categoria “prémio da imprensa”. Aproxima-se do microfone e agradece à namorada, ao júri, ao público, à namorada, à B5, à namorada, à PlayStation e, claro, ao seu companheiro, Filipe Caseirito. E acho que ainda teve tempo de agradecer à namorada.
Foi mais ou menos assim a entrega dos Prémios Playstation que decorreu na última semana de Janeiro. Dez candidatos, cinco sub-categorias e, claro, a categoria principal, cujo vencedor tinha direito a produzir o seu jogo para a nova Playstation 4.
Pelo meio, mais alguns projectos foram distinguidos. “Roadsheep”, dos madeirenses Dobsware foi considerado o "melhor jogo infantil"; “Lots of Guts”, da RTW, ganhou a categoria "jogo mais inovador"; “Aurora”, da Sunken Ship, foi distinguido em "melhor arte"; e, finalmente, “Higher Plains”, da Gualan Studios, ganhou em "melhor uso das plataformas Playstation". No final, talvez o grande vencedor tenha sido o estúdio B5, do veterano Ricardo Flores, porque a Roadsheep, a RTW e a Fun Punch são empresas debaixo da sua alçada.
Acho que é indiscutível a qualidade de “Strikers Edge”. Para aqueles mais desconhecedores, o jogo foi inspirado na personagem Nidalee, de League of Legends, e é uma espécie de jogo do mata, entre dois ou mais jogadores. O trailer é este.
Desde que apareceu no ano passado, durante o Microsoft Pizza Night — e embora, na altura, o seu nome fosse “Super Battle Arena” —, quase todos se aperceberam que estávamos perante algo, no mínimo, promissor. Aliás, a Fun Punch foi a vencedora do evento. O primeiro de muitos prémios que se seguiram.
Meses mais tarde, durante o Lisboa Games Week, Pedro Moreira Dias do site Salão de Jogos, e responsável pela programação do auditório, perguntava-me: “Quem achas que devemos ter por aqui hoje?”. A minha resposta foi simples, “Um torneio de Strikers Edge”. E durante aquela hora o auditório esteve cheio. Adultos, jovens, crianças, que nunca tinham visto uma única imagem do jogo, lotaram o espaço. “Isto é português?”, “onde posso comprar?”, “posso ser eu a seguir”?. Apupos para os participantes, aplausos aos vencedores, glória aos vencidos, danças de celebração, enfim, de tudo um pouco se viu naquele curto período de tempo. Semanas mais tarde, na Comic Con, a recepção do público foi igual, ou até melhor.
É difícil ter este tipo de recepção quando nem sequer existe uma grande campanha de comunicação. A energia que este jogo atrai é fantástica. Nem é só um fenómeno nacional, pois o título foi escolhido para figurar no “Indie Prize Showcase”, durante o evento “Casual Connect Europe 2016”, assim como já esteve presente na “PocketGamer Connects London 2016”. E estamos só em Janeiro.
Por agora, segue-se o desafio Playstation 4, onde mal posso esperar para atirar calhaus, lanças e escudos na tola dos meus adversários.