Lançados Laboratórios de Participação Pública
Iniciativa de debates e reflexões começa em Bragança esta quinta-feira à noite.
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior apresenta esta quinta-feira à noite, em Bragança, o primeiro Laboratório de Participação Pública, uma iniciativa que visa envolver a sociedade civil na discussão de políticas públicas para a investigação e tecnologia e a difusão do conhecimento.
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O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior apresenta esta quinta-feira à noite, em Bragança, o primeiro Laboratório de Participação Pública, uma iniciativa que visa envolver a sociedade civil na discussão de políticas públicas para a investigação e tecnologia e a difusão do conhecimento.
Os Laboratórios de Participação Pública, que se realizam em colaboração com a Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, são, na prática, sessões de debate e reflexão abertas a cidadãos, investigadores, professores e estudantes universitários, instituições públicas e privadas e organizações governamentais e não-governamentais.
O primeiro laboratório, intitulado Nordeste Transmontano como uma Região do Conhecimento, decorre às 21h desta quinta-feira no Teatro Municipal de Bragança e pretende debater os desafios e as oportunidades da região em termos de conhecimento, refere em comunicado o Ministério da Ciência, que promove a iniciativa. É organizado em colaboração com a Câmara Municipal de Bragança, a Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes e o Instituto Politécnico de Bragança.
A ideia é, com base nas reflexões feitas, definir um programa de acção para a região, para os próximos 15 anos, envolvendo empresas e instituições, que valorize, nomeadamente, as relações luso-espanholas, a arte e a música, a indústria, novas formas de turismo e de promoção de produtos regionais, a melhoria da eficiência energética e as actividades em tecnologias para a saúde.
Segundo o ministério, os Laboratórios de Participação Pública estão direccionados em dois eixos: o primeiro é o da definição de agendas temáticas de investigação e inovação, incluindo o desenvolvimento das cidades, da eficiência energética, do sector agro-alimentar e florestal, da indústria, das tecnologias espaciais e de conteúdos culturais; e o segundo é o da valorização do conhecimento para o desenvolvimento das regiões.