FNE desconvoca greve dos trabalhadores não docentes
Decisão conhecida depois de a Federação Sindical da Administração Pública ter também suspendido a paralisação.
A Federação Nacional da Educação (FNE) anunciou nesta quarta-feira a suspensão da greve dos trabalhadores não docentes agendada para sexta-feira, a qual tinha sido suspensa na terça-feira pela Federação Sindical da Administração Pública (Fesap).
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A Federação Nacional da Educação (FNE) anunciou nesta quarta-feira a suspensão da greve dos trabalhadores não docentes agendada para sexta-feira, a qual tinha sido suspensa na terça-feira pela Federação Sindical da Administração Pública (Fesap).
Em causa está a data de entrada em vigor das 35 horas semanais de trabalho para a Função Pública, que levou os sindicatos a agendar um protesto para esta sexta-feira, por considerar que poderia ser antecipada.
Na terça-feira, a Fesap, que integra os sindicatos membros da FNE, veio defender que tanto o Governo como o grupo parlamentar do PS têm dado sinais de pretender repor o horário de trabalho o mais breve possível.
No mesmo sentido, a FNE anuncia hoje que "regista positivamente que o Governo tenha assumido o compromisso de realizar todas as acções que forem necessárias para garantir que a reposição do horário de trabalho de 35 horas na Administração Pública ocorra o mais cedo possível".
Justificando o recurso à greve com "a orientação inicial do Governo que iria arrastar provavelmente para 2017" a entrada em vigor do diploma, a FNE considera agora que estão reunidas as condições para levantar o pré-aviso de greve, mas garante que não vai "deixar de estar vigilante em relação ao pleno cumprimento dos compromissos agora assumidos pelo Governo".
O primeiro protesto da Função Pública contra o actual Governo vai manter-se com a presença da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSFP).