O lavar de mãos dos seguristas
Ainda os resultados das presidenciais não tinham arrefecido e já a chamada ala segurista do PS vinha a terreiro desmentir qualquer ligação à candidatura de Maria de Belém. É um facto que andaram pela preparação das hostilidades, quer dizer, ajudaram a organizar a campanha; é indesmentível, que Alberto Martins, João Soares e Francisco Assis, todos apoiantes de António José Seguro contra António Costa, participaram com maior ou menor protagonismo na corrida eleitoral de Belém; é inegável que não há memória de qualquer crítica ou reparo oriunda do “segurismo” contra a referida candidatura. Dito isto, é impossível não rastrear o cordão umbilical que liga a campanha de Maria de Belém aos seguristas, que entraram nesta aventura com a intenção de ganhar trunfos e capital de queixa para usarem contra António Costa no congresso de Junho. A dimensão da derrota acabou por fragilizá-los e este lavar de mãos fica-lhes mal.
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Ainda os resultados das presidenciais não tinham arrefecido e já a chamada ala segurista do PS vinha a terreiro desmentir qualquer ligação à candidatura de Maria de Belém. É um facto que andaram pela preparação das hostilidades, quer dizer, ajudaram a organizar a campanha; é indesmentível, que Alberto Martins, João Soares e Francisco Assis, todos apoiantes de António José Seguro contra António Costa, participaram com maior ou menor protagonismo na corrida eleitoral de Belém; é inegável que não há memória de qualquer crítica ou reparo oriunda do “segurismo” contra a referida candidatura. Dito isto, é impossível não rastrear o cordão umbilical que liga a campanha de Maria de Belém aos seguristas, que entraram nesta aventura com a intenção de ganhar trunfos e capital de queixa para usarem contra António Costa no congresso de Junho. A dimensão da derrota acabou por fragilizá-los e este lavar de mãos fica-lhes mal.