Avaliação de casas pelos bancos subiu 2,6% em 2015
Em Dezembro, e pelo quarto mês consecutivo, o valor subiu 0,7%.
A avaliação das casas feitas pelos bancos, no âmbito de pedidos de empréstimos, subiu 2,6% em 2015, em comparação com o ano anterior, o que mostra a maior confiança do sector financeiro em relação à evolução do mercado imobiliário.
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A avaliação das casas feitas pelos bancos, no âmbito de pedidos de empréstimos, subiu 2,6% em 2015, em comparação com o ano anterior, o que mostra a maior confiança do sector financeiro em relação à evolução do mercado imobiliário.
O valor médio de avaliação para o conjunto do ano de 2015 fixou-se em 1034 euros por metro quadrado, o que se traduziu num acréscimo de 2,6% relativamente ao ano anterior, “depois das fortes reduções observadas em 2012 e 2013”, revela esta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Todas regiões (NUTS II) apresentaram variações positivas, destacando-se a Área Metropolitana de Lisboa, com uma subida de 4,4%.
Por natureza de alojamentos, o valor aumentou 3,3% nos apartamentos e 1,5% nas moradias, para valores médios de 1081 euros e de 958 euros por metro quadrado.
Em Dezembro, o valor médio de avaliação do total do país fixou-se em 1050 euros por metro quadrado, aumentando 0,7% (ou sete euros) por metro quadrado face ao observado no mês em Novembro.
Em termos homólogos, o último mês do ano registou um acréscimo de 4,5%, em aceleração face aos 3,7% no mês anterior.
O aumento mensal de 0,7% em Dezembro ficou a dever-se essencialmente às variações observadas nas regiões Norte (0,8%) e Área Metropolitana de Lisboa (0,4%), tendo os valores médios de avaliação por metro quadrado destas regiões ficado em 923 euros e 1272 euros/m2, pela mesma ordem.
Por tipologias, o INE reporta um aumento de 0,6%, para 1095 euros por metro quadrado, nos apartamentos, reflectindo aumentos na maioria das regiões NUTS II, à excepção das diminuições de 0,8%, 0,1% e de 2,1% nas regiões Centro, Alentejo e Açores.
Nas moradias, o valor médio subiu 0,8% para 968 euros. Por regiões (NUTS II), com excepção do Alentejo e Algarve, todas as outras apresentaram crescimentos no respectivo valor médio de avaliação.