Fim de ciclo para Rui Barros e para o FC Porto na Taça da Liga

José Peseiro, o novo treinador dos “dragões”, assistiu à derrota (1-0) que ditou a eliminação da equipa, frente a um Famalicão muito competente.

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Pedro Trindade/NFactos

A entrada em 2016 está a ser particularmente aziaga para o FC Porto. Depois de terem trocado de treinador e de terem perdido terreno na luta pelo título, os “dragões” tornaram nesta quarta-feira o balanço deste ano civil num retrato especialmente negativo, ao serem eliminados da Taça da Liga. Em Famalicão, consumou-se o fim do reinado a prazo de Rui Barros com uma derrota por 1-0.

As duas equipas entraram em cena em condições semelhantes, ou seja, a precisarem de uma vitória para ainda acalentarem esperanças de seguir para as meias-finais da competição. Com muitas alterações no “onze”, ao contrário do que aconteceu com os anfitriões, o FC Porto foi sempre uma equipa de uma só velocidade e demasiado previsível. Víctor García e José Ángel ocuparam as alas da defesa, Sérgio Oliveira surgiu no meio-campo e André Silva mais colado à ala esquerda no ataque, no jogo que assinalou também a estreia de Suk.

O habitual 4-3-3 do FC Porto, desta vez apenas com um extremo de raiz (Varela), foi facilmente controlado pelo 4-4-2 do Famalicão, uma equipa bem organizada a defender e à espreita da força e velocidade de Medeiros para explorar o contra-ataque. Mesmo numa posição a que não está tão habituado, André Silva, em constantes diagonais interiores, foi dos poucos a mexer com a dinâmica dos “dragões” e abriu caminho ao golo de Suk, aos 25’. O guarda-redes Chastre levou a melhor.

O Famalicão, que aos 8’ ainda assustou num cruzamento de Vítor Vinha mal emendado por Chico, viveu sem grandes sobressaltos até aos cinco minutos finais do primeiro tempo, provavelmente o melhor período dos visitantes: André Silva, isolado, deixou-se antecipar aos 41’ (mérito de Joel) e Suk errou o alvo por pouco, de cabeça, aos 45’.

O FC Porto, a explorar muito poucas vezes as faixas laterais, pressionou mais um pouco no arranque, quase sempre pelo miolo, mas sofreu um rude golpe aos 58’. Mauro Alonso bateu um livre indirecto a larga distância da área, Chico reagiu mais rápido que a defesa dos “dragões” mas não parece ter sequer interferido na trajectória da bola. Helton foi surpreendido e Rui Barros também.

Em desvantagem, o técnico do FC Porto subtraiu Rúben Neves e acrescentou Jesús Corona, um dos poucos habituais titulares presentes no banco para uma eventualidade, mas a organização defensiva do Famalicão anulou todas as investidas de uma equipa que continua a não funcionar como tal. Na recta final, Suk — um dos mais inconformados — acertou na trave, após cruzamento de Víctor García, mas o esforço não chegou para evitar o desaire.

José Peseiro, nas bancadas, terá ficado com a certeza de que há muito trabalho a fazer. Com zero pontos, a equipa está fora da Taça da Liga, ainda com uma jornada para disputar, e soma agora três derrotas em 2016, contra dois triunfos (ambos sobre o Boavista) e um empate. Já o Famalicão, pode continuar a sonhar.

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A entrada em 2016 está a ser particularmente aziaga para o FC Porto. Depois de terem trocado de treinador e de terem perdido terreno na luta pelo título, os “dragões” tornaram nesta quarta-feira o balanço deste ano civil num retrato especialmente negativo, ao serem eliminados da Taça da Liga. Em Famalicão, consumou-se o fim do reinado a prazo de Rui Barros com uma derrota por 1-0.

As duas equipas entraram em cena em condições semelhantes, ou seja, a precisarem de uma vitória para ainda acalentarem esperanças de seguir para as meias-finais da competição. Com muitas alterações no “onze”, ao contrário do que aconteceu com os anfitriões, o FC Porto foi sempre uma equipa de uma só velocidade e demasiado previsível. Víctor García e José Ángel ocuparam as alas da defesa, Sérgio Oliveira surgiu no meio-campo e André Silva mais colado à ala esquerda no ataque, no jogo que assinalou também a estreia de Suk.

O habitual 4-3-3 do FC Porto, desta vez apenas com um extremo de raiz (Varela), foi facilmente controlado pelo 4-4-2 do Famalicão, uma equipa bem organizada a defender e à espreita da força e velocidade de Medeiros para explorar o contra-ataque. Mesmo numa posição a que não está tão habituado, André Silva, em constantes diagonais interiores, foi dos poucos a mexer com a dinâmica dos “dragões” e abriu caminho ao golo de Suk, aos 25’. O guarda-redes Chastre levou a melhor.

O Famalicão, que aos 8’ ainda assustou num cruzamento de Vítor Vinha mal emendado por Chico, viveu sem grandes sobressaltos até aos cinco minutos finais do primeiro tempo, provavelmente o melhor período dos visitantes: André Silva, isolado, deixou-se antecipar aos 41’ (mérito de Joel) e Suk errou o alvo por pouco, de cabeça, aos 45’.

O FC Porto, a explorar muito poucas vezes as faixas laterais, pressionou mais um pouco no arranque, quase sempre pelo miolo, mas sofreu um rude golpe aos 58’. Mauro Alonso bateu um livre indirecto a larga distância da área, Chico reagiu mais rápido que a defesa dos “dragões” mas não parece ter sequer interferido na trajectória da bola. Helton foi surpreendido e Rui Barros também.

Em desvantagem, o técnico do FC Porto subtraiu Rúben Neves e acrescentou Jesús Corona, um dos poucos habituais titulares presentes no banco para uma eventualidade, mas a organização defensiva do Famalicão anulou todas as investidas de uma equipa que continua a não funcionar como tal. Na recta final, Suk — um dos mais inconformados — acertou na trave, após cruzamento de Víctor García, mas o esforço não chegou para evitar o desaire.

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