As sanções que foram levantadas
Restrições impostas pela União Europeia eram as que mais prejudicavam a economia iraniana
As sanções que foram levantadas no domingo, podem vir a ser impostas de novo se o Irão não cumprir com os termos do acordo sobre as suas actividades nucleares
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As sanções que foram levantadas no domingo, podem vir a ser impostas de novo se o Irão não cumprir com os termos do acordo sobre as suas actividades nucleares
Nações Unidas
Estão incluídas em várias resoluções aprovadas pelo Conselho de Segurança entre 2006 e 2010 e constituem a base legal que permitiu a outros países, especialmente à União Europeia, aprovarem rigorosas limitações ao comércio e às transacções financeiras com o Irão, para além da proibição absoluta de transferir material militar. Embora sejam levantadas de forma automática, vão continuar a permanecer algumas restrições, como o embargo de venda de armas e o apelo para que o país não desenvolva misseis balísticos capazes de transportar ogivas nucleares. O facto de, neste último caso, não se tratar de uma proibição expressa está ser explorado pelos críticos do acordo, como Israel. As restrições ao material nuclear civil também permanecem em vigor.
União Europeia
As sanções europeias agora levantadas, são, sem dúvida, segundo escreve o El País, as que mais danos causaram ao Irão e incluem transacções financeiras e bancárias, seguros , o sistema SWIFT (necessário para as operações entre bancos), o petróleo, o gás, os produtos petroquímicos e a tecnologia associada, equipamento e tecnologia naval, acesso aos aeroportos europeus e o comércio de ouro, diamantes e outros materiais preciosos.
Estados Unidos
Washington cancelou as proibições impostas a empresas, entidades e indivíduos não-norte-americanos para dissuadi-los de fazerem negócios com o Irão. As mais importantes era aquelas que impediam a compra de petróleo iraniano e o investimento na sua indústria de hidrocarbonetos. As restrições às companhias norte-americanas vão permanecer quase todas em vigor. O El País dá um exemplo: um banco europeu com interesses nos EUA poderá agora trabalhar com clientes iranianos, mas um banco americano não poderá fazê-lo, directa um indirectamente.