Sem Guterres, PS fez bem em não apoiar ninguém, diz Jorge Coelho
O antigo ministro apareceu esta quarta-feira na campanha de Maria de Belém, a quem apoia.
Por que é que apoia a candidatura de Maria de Belém?
Reconheço nela características de uma mulher com uma enorme maturidade, uma mulher de causas que tem 40 anos de vida ao serviço de causas que são públicas. É uma construtora do Estado Social em Portugal e para mim isso é uma questão determinante. A questão central que foi conquistada no 25 de Abril foi o Estado Social e Maria de Belém é uma implementadora desse Estado Social. É uma mulher firme, sensata, com experiência e isso é fundamental para o cargo de Presidente da República que eu espero que ela venha a exercer.
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Por que é que apoia a candidatura de Maria de Belém?
Reconheço nela características de uma mulher com uma enorme maturidade, uma mulher de causas que tem 40 anos de vida ao serviço de causas que são públicas. É uma construtora do Estado Social em Portugal e para mim isso é uma questão determinante. A questão central que foi conquistada no 25 de Abril foi o Estado Social e Maria de Belém é uma implementadora desse Estado Social. É uma mulher firme, sensata, com experiência e isso é fundamental para o cargo de Presidente da República que eu espero que ela venha a exercer.
Marcelo Rebelo de Sousa é o adversário principal de Maria de Belém?
Sim. Estas eleições vão ter duas voltas e, como é óbvio, o adversário normal é Marcelo Rebelo de Sousa, que é apoiado por todos aqueles que foram combatidos por todos os que apoiam Maria de Belém, que é uma candidata de centro-esquerda, uma candidata moderada, que há 40 anos luta por aquilo que tem a ver com o socialismo democrático e com a social-democrata e isso é muito importante.
Concorda como facto de o PS não dar apoio a nenhum candidato na primeira volta?
O PS tinha duas soluções: ou tinha um candidato forte e chamava-se António Guterres - e eu fiz tudo para que ele fosse - e ganharia claramente as eleições, ou não apoiava ninguém perante os dois candidatos da área do PS que, entretanto, surgiram. O secretário-geral do partido fez muito bem para preservar a unidade do PS, declarando que na primeira volta não apoiaria ninguém.