Marcelo realça a importância de não se fazerem experimentalismos nas eleições
Candidato presidencial em campanha em Coimbra.
O candidato presidencial Marcelo Rebelo de Sousa afirmou neste sábado em Coimbra que, nas eleições de 24 de Janeiro, é "importante não fazer experimentalismos", realçando a sua experiência política.
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O candidato presidencial Marcelo Rebelo de Sousa afirmou neste sábado em Coimbra que, nas eleições de 24 de Janeiro, é "importante não fazer experimentalismos", realçando a sua experiência política.
"Importante é não fazer experimentalismos na eleição do próximo Presidente da República", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, referindo que os portugueses podem esperar dele uma pessoa com "experiência, história política e frontalidade".
O candidato sublinhou a sua preocupação em "estar próximo", em ouvir as pessoas e em garantir que "todos se sintam representados".
Reforçando a questão da promoção de união, Marcelo Rebelo de Sousa frisou que pretende ser um presidente que "estabeleça o diálogo, a tolerância e a ponte entre os portugueses e não um que divida Portugal em dois hemisférios".
O ex-líder do PSD realçou a necessidade de o próximo Presidente da República não representar "um dos hemisférios contra outros", mas que estabeleça a convergência "entre realidades tão diversas que fazem a nossa pátria".
"Não há primárias partidárias. Não há primárias de hemisférios políticos. A única primária do próximo dia 24 [de Janeiro] é a primária de Portugal", apontou, numa resposta a declarações do secretário-geral do PS, António Costa.
O líder socialista considerou neste sábado que a primeira volta das eleições presidenciais será uma espécie "de eleições primárias da esquerda portuguesa" e caso haja segunda volta - passe a esta fase Sampaio da Nóvoa ou Maria de Belém - "terá de haver concentração de votos" num deles.
Durante o seu discurso, que durou 20 minutos, Marcelo Rebelo de Sousa focou-se ainda na "preocupação de refazer o tecido social português".
No seu entender, é fundamental apostar "no sector social", que é "decisivo neste momento de saída de crise".
Tal posição "não é negar a importância do sector público ou a relevância do sector privado. É dizer que o sector social foi crucial nos tempos de crise", argumentou o candidato presidencial.
Marcelo Rebelo de Sousa apontou ainda para a importância de se apostar "na educação, na formação e na afirmação cultural" como forma de o país ganhar competitividade, num discurso onde não faltaram referências ao seu passado em Coimbra e à simplicidade da sua campanha.
Marcelo Rebelo de Sousa falava durante um evento de contacto com os eleitores no Pavilhão Centro de Portugal, em Coimbra, que contou também com um discurso do director da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Duarte Nuno Vieira, mandatário da candidatura do ex-líder do PSD em Coimbra.
O candidato conta com a recomendação de voto por parte do PSD e do CDS-PP, na disputa eleitoral que decorrerá a 24 de Janeiro.