Rui Vitória: "Há dois treinadores obcecados pelo Benfica"

Técnico dos "encarnados" sublinhou que as perguntas incómodas deviam ter sido feitas em Maio de 2011, 2012 e 2013.

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Francisco Leong/AFP

O mote para a conferência de imprensa foi o encontro com o Marítimo, mas desta vez o treinador do Benfica foi mais taxativo na resposta ao estímulos que tem sentido de fora do clube, em particular dos rivais. Rui Vitória deixou a garantia de que nada nem ninguém conseguirá abalar o clube e ripostou: “Eu sou obcecado pelo meu trabalho e pelo Benfica, neste momento. Sou obcecado pelo Benfica e, pelos vistos, há dois treinadores obcecados pelo Benfica”, atirou, numa referência a Jorge Jesus.

As palavras do treinador do Sporting, quando criticou as perguntas incómodas feitas a Julen Lopetegui, técnico do FC Porto, na véspera do clássico, também mereceram um comentário de Rui Vitória. “Perguntas incómodas façam todas as que quiserem, tenho respondido a todas e responderei. Eu não mudo o meu carácter, a minha personalidade, a minha postura por nada. As perguntas incómodas deviam ter sido feitas em Maio de 2011, Maio de 2012 e Maio de 2013 a quem cá estava. Sou fiel aos meus princípios, respeitador dos meus colegas e com princípios de ética bem presentes”, vincou.

E para rematar o tema Jorge Jesus, e os comentários que o técnico dos "leões" tem dirigido ao rival, Rui Vitória deixou uma última nota: 
“Sabemos quais são os objectivos, o que se pretende, isso é claro. Há um ano atrás o Benfica andava em duas competições, já houve líderes com pontos de avanço no passado e não foram campeões. No final fazemos as contas”.

Para já, as contas fazem-se aos três pontos disputados na quarta-feira, na 16.ª jornada, frente ao Marítimo. O que espera o treinador do Benfica? “Um Marítimo equilibrado, como tem sido normal. Uma equipa de qualidade, que nos pode causar problemas. Espero uma equipa que sai muito bem para o contra-ataque, que tem jogadores rápidos. Mas a nossa grande preocupação é preparar a nossa equipa para ganhar".

A disponibilidade de Nico Gaitán foi outro assunto abordado pelo treinador - “Vamos ver se amanhã estará ou não, não é um dado claro” -, mas o suspense durou pouco tempo, já que a divulgação da lista de convocados permitiu perceber que o argentino estará ausente.

De resto, Rui Vitória 
admitiu que o padrão exibicional da equipa tem oscilado. “Já tivemos jogos bons, jogos menos bons. A verdade é que estamos dentro do campeonato e não sabemos como vai ser o futuro. No final fazem-se as contas e os balanços. Acredito que com o trabalho vamos ter a capacidade de jogar melhor, mas o grande foco é ganhar”.

Sobre a actual disposição na tabela classificativa (Sporting em primeiro, FC Porto em segundo e Benfica em terceiro), Rui Vitória falou em subjectividade. "Não me parece que haja claramente alguém que tenha sido uma equipa arrasadora na primeira volta. Ninguém ganha títulos à 15.ª jornada. Nos últimos 15 dias, duas equipas perderam dois jogos seguidos. Isso acontece”.

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O mote para a conferência de imprensa foi o encontro com o Marítimo, mas desta vez o treinador do Benfica foi mais taxativo na resposta ao estímulos que tem sentido de fora do clube, em particular dos rivais. Rui Vitória deixou a garantia de que nada nem ninguém conseguirá abalar o clube e ripostou: “Eu sou obcecado pelo meu trabalho e pelo Benfica, neste momento. Sou obcecado pelo Benfica e, pelos vistos, há dois treinadores obcecados pelo Benfica”, atirou, numa referência a Jorge Jesus.

As palavras do treinador do Sporting, quando criticou as perguntas incómodas feitas a Julen Lopetegui, técnico do FC Porto, na véspera do clássico, também mereceram um comentário de Rui Vitória. “Perguntas incómodas façam todas as que quiserem, tenho respondido a todas e responderei. Eu não mudo o meu carácter, a minha personalidade, a minha postura por nada. As perguntas incómodas deviam ter sido feitas em Maio de 2011, Maio de 2012 e Maio de 2013 a quem cá estava. Sou fiel aos meus princípios, respeitador dos meus colegas e com princípios de ética bem presentes”, vincou.

E para rematar o tema Jorge Jesus, e os comentários que o técnico dos "leões" tem dirigido ao rival, Rui Vitória deixou uma última nota: 
“Sabemos quais são os objectivos, o que se pretende, isso é claro. Há um ano atrás o Benfica andava em duas competições, já houve líderes com pontos de avanço no passado e não foram campeões. No final fazemos as contas”.

Para já, as contas fazem-se aos três pontos disputados na quarta-feira, na 16.ª jornada, frente ao Marítimo. O que espera o treinador do Benfica? “Um Marítimo equilibrado, como tem sido normal. Uma equipa de qualidade, que nos pode causar problemas. Espero uma equipa que sai muito bem para o contra-ataque, que tem jogadores rápidos. Mas a nossa grande preocupação é preparar a nossa equipa para ganhar".

A disponibilidade de Nico Gaitán foi outro assunto abordado pelo treinador - “Vamos ver se amanhã estará ou não, não é um dado claro” -, mas o suspense durou pouco tempo, já que a divulgação da lista de convocados permitiu perceber que o argentino estará ausente.

De resto, Rui Vitória 
admitiu que o padrão exibicional da equipa tem oscilado. “Já tivemos jogos bons, jogos menos bons. A verdade é que estamos dentro do campeonato e não sabemos como vai ser o futuro. No final fazem-se as contas e os balanços. Acredito que com o trabalho vamos ter a capacidade de jogar melhor, mas o grande foco é ganhar”.

Sobre a actual disposição na tabela classificativa (Sporting em primeiro, FC Porto em segundo e Benfica em terceiro), Rui Vitória falou em subjectividade. "Não me parece que haja claramente alguém que tenha sido uma equipa arrasadora na primeira volta. Ninguém ganha títulos à 15.ª jornada. Nos últimos 15 dias, duas equipas perderam dois jogos seguidos. Isso acontece”.