Trump igual a si próprio no primeiro anúncio televisivo de campanha
Está tudo lá em versão resumida: guerra ao terrorismo, fora aos muçulmanos e fim da imigração clandestina. Só assim a América voltará a ser grande.
Donald Trump, um dos candidatos republicanos à presidência dos Estados Unidos, divulgou esta segunda-feira o seu primeiro anúncio televisivo de campanha, centrado nas suas duas propostas de campanha mais polémicas sobre os muçulmanos e a imigração ilegal.
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Donald Trump, um dos candidatos republicanos à presidência dos Estados Unidos, divulgou esta segunda-feira o seu primeiro anúncio televisivo de campanha, centrado nas suas duas propostas de campanha mais polémicas sobre os muçulmanos e a imigração ilegal.
Num curto spot de 30 segundos, uma voz masculina lembra que Trump, à frente nas sondagens para as primárias republicanas, chama os bois pelos nomes “ao contrário dos políticos” (imagem de Barack Obama e Hillary Clinton) e promete combater o “terrorismo islamista radical“. É por isso que o candidato quer “proibir temporariamente a entrada de muçulmanos nos EUA” diz o narrador, depois das imagens mostrarem a foto do casal autor do atentado islamista de San Bernardino (California) no mês passado que fez 14 mortos. A mesma voz-off proclama que Trump “cortará rapidamente a cabeça do Estado Islâmico e lhes tirará o seu petróleo”
Donald Trump também irá “travar a imigração clandestina, construindo um muro na fronteira sul, que será pago pelo México”, diz o narrador, enquanto as imagens mostram grupos indistintos de pessoas a tentarem dar o salto na fronteira entro o México e os EUA.
O anúncio, que mais não faz do que repetir as ideias que Trump tem defendido nos seus comícios e nos debates, acaba com o milionário a martelar o seu slogan: “Vamos tornar a América grande outra vez”.
Esta publicidade televisiva será difundida a partir desta terça-feira no Iowa e New Hampshire, os dois primeiros estados a votarem, no início de Fevereiro, no processo de designação dos candidatos republicano e democrata para a eleição presidencial de Novembro.