FC Porto aproveita prenda do Sporting e fica com a liderança do campeonato

Golos de Danilo Pereira, Aboubakar e de Herrera, este com nota artística, levaram o Dragão ao delírio. Rui Pedro apontou o golo de honra da Académica. Lopetegui defronta Jesus com um ponto de vantagem.

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Héctor Herrera marcou o mais bonito golo do encontro MIGUEL RIOPA/AFP

Depois da prenda natalícia do Sporting, derrotado pelo União (1-0), a recepção do FC Porto à Académica prometia ser a crónica de uma liderança anunciada. E assim foi. A festa nas bancadas do Dragão começou antes do apito inicial, com a boa notícia da Madeira, mas intensificou-se logo aos sete minutos da partida, com o primeiro golo da noite, assinado por Danilo Pereira. Na segunda parte, Aboubakar e Herrera (de calcanhar) confirmaram o triunfo da equipa da casa, por 3-1, que permite aos “dragões” festejarem o ano novo isolados no topo da classificação do campeonato, condição que Julen Lopetegui nunca tinha experimentado desde que chegou a Portugal.

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Depois da prenda natalícia do Sporting, derrotado pelo União (1-0), a recepção do FC Porto à Académica prometia ser a crónica de uma liderança anunciada. E assim foi. A festa nas bancadas do Dragão começou antes do apito inicial, com a boa notícia da Madeira, mas intensificou-se logo aos sete minutos da partida, com o primeiro golo da noite, assinado por Danilo Pereira. Na segunda parte, Aboubakar e Herrera (de calcanhar) confirmaram o triunfo da equipa da casa, por 3-1, que permite aos “dragões” festejarem o ano novo isolados no topo da classificação do campeonato, condição que Julen Lopetegui nunca tinha experimentado desde que chegou a Portugal.

As posições inverteram-se nos dois primeiros lugares da Liga e será com um ponto de vantagem que o FC Porto irá visitar os “leões” a Alvalade, no próximo dia 2 de Janeiro. Um volte-face inesperado para os lisboetas, mas que os “dragões” não desaproveitaram, cumprindo com a sua obrigação frente ao penúltimo classificado.

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O domínio que exerceram na primeira metade e as oportunidades que perderam tinham chegado e sobrado para resolver o encontro nesse período, mas seria necessário esperar pela segunda metade para comprovar no marcador a superioridade da equipa da casa.

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Dois lances de bola parada, cobrados por Miguel Layún abriram os ferrolhos da baliza da Académica. Primeiro, a começar a partida, apontou um canto que encontrou a cabeça de Danilo Pereira; depois, já no segundo tempo, num livre lateral, o mexicano colocou a bola na cabeça de Aboubakar, que desviou para as redes. Pelo meio dos dois golos, assistiu-se a um intenso domínio dos portistas, com pressão em todo o terreno, circulação rápida de bola e grande mobilidade de todos os jogadores que deixaram os nervos em franja à defesa (muitas vezes com 11 unidades) dos “estudantes”.

Apenas no final da primeira metade (que encerrou com 64% de posse de bola para os “dragões”) e após o terceiro golo do adversário a Académica chegou com perigo junto da baliza de Casillas. E acabou mesmo por apontar o golo de honra, aos 84’, na sua melhor jogada atacante, que culminou com um toque de calcanhar de Rabiola (que estaria em fora de jogo) a desmarcar Rui Pedro, que não desperdiçou.

De calcanhar marcou também Herrera, 12 minutos antes, a fechar a contabilidade do FC Porto na partida. Se Layún tinha sido um dos protagonistas nos dois primeiros golos, os seus compatriotas mexicanos construíram o terceiro, com Corona a fazer o cruzamento, finalizado com grande estilo por Herrera.

Apesar do triunfo folgado e incontestável, Lopetegui não se livrou de uma forte assobiadela das bancadas quando ficou comprovado que não iria chamar ao encontro o jovem André Silva, melhor marcador do FC Porto B e da II Liga. Os protestos terão surpreendido os jogadores portistas e coincidiu com a melhor fase dos visitantes no encontro, que culminou no golo de honra.