Knok encontra médico e diz quanto tempo falta para chegar a casa do doente
App portuguesa indica numa área quais os médicos que estão mais próximos e que avaliações já teve de outros utilizadores.
Está doente e tenta arranjar uma consulta no próprio dia no centro de saúde ou no privado ou dirigir-se às urgências hospitalares. Para quem estas opções não parecem viáveis, ou porque não consegue arranjar uma consulta para o dia ou porque se prevêem horas de espera num hospital, foi criada a Knok, uma app para smartphone onde doente pode pesquisar um médico mais próximo da sua área e pedir uma consulta ao domicílio, com acesso ao currículo do clínico e ao tempo previsto de chegada.
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Está doente e tenta arranjar uma consulta no próprio dia no centro de saúde ou no privado ou dirigir-se às urgências hospitalares. Para quem estas opções não parecem viáveis, ou porque não consegue arranjar uma consulta para o dia ou porque se prevêem horas de espera num hospital, foi criada a Knok, uma app para smartphone onde doente pode pesquisar um médico mais próximo da sua área e pedir uma consulta ao domicílio, com acesso ao currículo do clínico e ao tempo previsto de chegada.
Existem actualmente vários sites onde se pode pedir informação médica, agendar uma consulta ou descobrir qual o profissional adequado para determinados sintomas. A Knok quis fazer a diferença e servir de intermediário entre quem precisa de um médico na hora e quem pode prestar esse serviço, tudo em tempo real, desse o pedido até à resposta.
José Bastos, presidente-executivo da knok healthcare, que criou a app, afirmou ao PÚBLICO que há diferenças entre a Knok e o que já existe no mercado, nomeadamente o doente poder escolher especificamente o médico, aceder aos comentários que outros pacientes fizeram do mesmo clínico e a uma estimativa do tempo que falta para o médico chegar à sua casa, permitindo ainda avaliar o profissional.
Descarregando a app, gratuita e, para já, só disponível para iOS (chegará ao Android durante o primeiro trimestre de 2016), o utilizador acede à sua zona de residência no mapa onde lhe é fornecida a localização dos médicos mais próximos da habitação. Cada médico tem uma ficha. José Bastos indica que nesta está disponível uma fotografia do profissional, a sua especialidade, informação sobre o currículo, áreas de especialização, interesses e competências distintivas, “para que escolha um médico em cuja prática e filosofia se reveja para ter, não só o médico que quer, como o médico que sente que é o certo!”
Associado ao currículo estão ainda as avaliações feitas por outros utilizadores e o preço que habitualmente é cobrado pela consulta e onde será adicionada depois a crítica que o utilizador fizer, se assim o entender.
Seleccionado o médico, é pedido ao utilizador que introduza os dados do cartão de crédito para realizar o pagamento, não havendo entrega de dinheiro, e em seguida é dada a estimativa do tempo de espera até à chegada do clínico e pode ser visualizada, em tempo real, o percurso que este faz até à chegada à morada de destino.
Numa fase inicial, a Knok está a funcionar em Lisboa e no Porto, mas o objectivo é alargar o serviço até ao resto do país e ao estrangeiro. “Neste momento, há cerca de 50 médicos cuja relação com a Knok está formalizada e participam activamente na app. Temos mais de 70 médicos adicionais que já manifestaram interesse em participar na Knok, mas estão ainda em processo de entrevista e formalização da relação contratual”, adiantou o CEO da knok healthcare.
José Bastos indicou que caso o doente não encontre um médico na rede da app que possa dar resposta ao seu pedido, a Knok pode fazer uma ligação às unidades de saúde privadas CUF, com o utilizador a ser referenciado para um hospital ou clínica daquela rede.
A Knok pode funcionar com todos os seguros de saúde numa lógica de pedido de reembolso fora da rede de entidades convencionadas, o que permite um reembolso de 50% a 60% do valor das consultas. “É a equipa da Knok que tratará da componente administrativa do pedido de reembolso em benefício do cliente, para que os nossos doentes só tenham que se preocupar em recuperar”, refere o responsável.