Não há investimento privado sem aposta pública, defende Manuel Heitor
Ministro da Ciência e Tecnologia contra-ataca o PSD dizendo que, nos últimos quatro anos, Portugal se afastou da Europa em termos de investimento na Educação.
O novo ministro da Ciência e Tecnologia, Manuel Heitor, sustentou esta quinta-feira que o investimento público em conhecimento é a primeira condição para que as empresas sigam o mesmo caminho. “Não há experiência nenhuma na região europeia onde o investimento privado tenha aumentado sem que tenha sido precedido pelo investimento público”, disse no debate sobre o programa do Governo.
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O novo ministro da Ciência e Tecnologia, Manuel Heitor, sustentou esta quinta-feira que o investimento público em conhecimento é a primeira condição para que as empresas sigam o mesmo caminho. “Não há experiência nenhuma na região europeia onde o investimento privado tenha aumentado sem que tenha sido precedido pelo investimento público”, disse no debate sobre o programa do Governo.
Heitor falava em resposta à deputada do PSD, Nilza Sena, tendo o ministro depois dessa intervenção, aproveitado para classificar de forma negativas os últimos quatro anos de Governo. “Sabemos o desafio. O desafio é grande, o desafio é enorme. Pela primeira vez na democracia portuguesa Portugal afastou-se da Europa em termos de investimento na Educação. Sabemos todos que as políticas da direita foram contra a ciência. Temos de inverter esse caminho”, acusou Manuel Heitor.
A deputada do PSD, por seu turno, aproveitou o debate para confrontar o novo ministro com o seu passado como secretário de Estado. Acusou Heitor de ter deixado “os contratos de confiança por pagar” e de ser responsável por um tempo de decisão de bolsas de 106 dias, que o Governo da coligação tinha encurtado para 33 dias.
Da parte da esuqerda, no entanto, a tónica foi mais no desafio colocado ao novo Goveno em relação às dificuldades de acesso ao acesso por incapacidade económica. Manuel Heitor não acrescentou muito sobre o tema, a não ser que as condições de partida eram difíceis.