INE confirma estagnação do PIB no terceiro trimestre
Crescimento foi nulo entre o segundo e o terceiro trimestre deste ano e na comparação com o mesmo período de 2014 abrandou para 1,4%.
O Produto Interno Bruto (PIB) teve uma variação nula no terceiro trimestre, confirmou esta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). "Comparativamente com o segundo trimestre, o PIB registou uma taxa de variação nula em termos reais (0,5% no segundo trimestre)", revelou o INE.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O Produto Interno Bruto (PIB) teve uma variação nula no terceiro trimestre, confirmou esta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). "Comparativamente com o segundo trimestre, o PIB registou uma taxa de variação nula em termos reais (0,5% no segundo trimestre)", revelou o INE.
"O contributo da procura interna foi negativo devido principalmente à redução do investimento, enquanto a procura externa líquida contribuiu positivamente, tendo as importações de bens e serviços diminuído de forma mais intensa que as exportações de bens e serviços", refere a entidade.
Em termos homólogos, o PIB registou um aumento de 1,4% em volume, que compara com uma variação de 1,6% no trimestre anterior.
Segundo o INE, o contributo da procura interna para a variação homóloga do PIB diminuiu no terceiro trimestre, passando de 3,5 pontos percentuais no segundo trimestre para 1,9 pontos, uma evolução que reflecte a "desaceleração do investimento e, em menor grau, das despesas de consumo final".
Na estimativa rápida divulgada há cerca de duas semanas, o INE já tinha demonstrado que a redução registada no investimento foi determinante para a estagnação da economia portuguesa no terceiro trimestre deste ano, fazendo com que Portugal regressasse a taxas de crescimento mais baixas do que a média da zona euro.