Primeiro Congresso do Bombo em Lisboa
Encontro decorre este fim-de-semana na Aula Magna, com concertos, debates e workshops.
O 1.º Congresso do Bombo decorre este fim-de-semana na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa, tendo no programa comunicações de etnomusicólogos, músicos e a participação de grupos tradicionais de bombos e orquestras de percussão.
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O 1.º Congresso do Bombo decorre este fim-de-semana na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa, tendo no programa comunicações de etnomusicólogos, músicos e a participação de grupos tradicionais de bombos e orquestras de percussão.
Em comunicado enviado à agência Lusa, a associação Tocá Rufar, que organiza o encontro, afirma que este tem por objectivo "ser um evento pioneiro no debate e reflexão da percussão tradicional em geral, e do bombo em particular, enquanto elemento identitário único da cultura portuguesa".
Os "dois dias do 1.º Congresso do Bombo contarão com momentos de discussão sobre a dimensão educativa, económica e cultural, assim como workshops, espaços expositivos de construtores de instrumentos e momentos musicais".
"Pretende-se que [o Congresso] seja um espaço aberto à discussão e um convite dirigido a todos os interessados, sendo de salientar que o congresso está acreditado no âmbito da formação contínua de professores pelo Centro de Formação da Associação de Escolas do Seixal, na modalidade de curso de formação com o total de 12 horas", segundo a mesma fonte.
Entre as actuações, a Tocá Rufar destaca, no domingo de manhã, as dos grupos Os Unidos da Paródia, de Amarante, Gigabombos, de Évora, Grupo de Bombos de Lavacolhos, do Fundão, TradiBombos e Ecos do Monfurado, de Montemor-o-Novo, Bardoada Grupo do Sarrafo, de Pinhal Novo, Grupo de Percussão Sempre'a Bombar e Rufus & Circus, de Santa Maria da Feira, Tocándar, da Marinha Grande, Batucando, do Montijo, Bungaritmo, de Cascais, e o da associação TocáRufar, do Seixal.
A comissão científica do congresso é constituída por Domingos Morais, Augusto Mateus e Rui Vieira Nery, e contará ainda com a participação de "reconhecidos agentes em diversas áreas culturais a nível nacional", designadamente o grupo Galandum Galundaina, de Miranda do Douro, Manuel Rocha, do Conservatório de Música de Coimbra, Pedro Mestre, músico, João Brites, encenador, e Madalena Vitorino, dinamizadora cultural.