Mais leve do que o ar
Uma comédia de enganos fora de tempo e que pisca o olho ao espectador.
Não haverá melhor prova de que Peter Bogdanovich é um cineasta “fora de tempo” do que esta comédia de enganos à moda antiga, onde nem a presença de uma geração mais recente de actores cómicos como Owen Wilson, Kathryn Hahn, Will Forte ou Jennifer Aniston consegue fazer esquecer que a “matriz” são as comédias screwball dos anos 1930 e a sua raiz nos palcos teatrais. Nem por acaso, Ela é Mesmo… O Máximo (quem raio inventa estes títulos?) é uma história onde o palco e a vida se intersectam de modo cada vez mais aconchegadinho – tudo se passa durante os ensaios para uma nova produção da Broadway, com casais a fazerem-se e a desfazerem-se à velocidade do diálogo. Estar “fora de tempo”, contudo, apenas amplifica a sensação de que andam a fazer falta filmes assim, mais leves do que o ar, clássicos sem serem académicos, que piscam o olho ao espectador e o convidam a entrar no jogo.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Não haverá melhor prova de que Peter Bogdanovich é um cineasta “fora de tempo” do que esta comédia de enganos à moda antiga, onde nem a presença de uma geração mais recente de actores cómicos como Owen Wilson, Kathryn Hahn, Will Forte ou Jennifer Aniston consegue fazer esquecer que a “matriz” são as comédias screwball dos anos 1930 e a sua raiz nos palcos teatrais. Nem por acaso, Ela é Mesmo… O Máximo (quem raio inventa estes títulos?) é uma história onde o palco e a vida se intersectam de modo cada vez mais aconchegadinho – tudo se passa durante os ensaios para uma nova produção da Broadway, com casais a fazerem-se e a desfazerem-se à velocidade do diálogo. Estar “fora de tempo”, contudo, apenas amplifica a sensação de que andam a fazer falta filmes assim, mais leves do que o ar, clássicos sem serem académicos, que piscam o olho ao espectador e o convidam a entrar no jogo.