Augusto Santos Silva: um europeísta, polémico, vai chefiar a diplomacia

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Augusto Santos Silva Raquel Esperança

Filho de enfermeiros, começou a sua vida política como animador cultural da Comissão de Moradores da Ramada Alta, no Porto. Aos 58 anos, é um dos mais experientes ministros deste Governo. Foi secretário de Estado da Administração Educativa (1999-2000), ministro da Educação (de 2000/2001), ministro da Cultura (2001/2002), dos Assuntos Parlamentares (2005/2009) e da Defesa (2009/2011). Integrou o “núcleo político” dos Executivos de José Sócrates.

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Filho de enfermeiros, começou a sua vida política como animador cultural da Comissão de Moradores da Ramada Alta, no Porto. Aos 58 anos, é um dos mais experientes ministros deste Governo. Foi secretário de Estado da Administração Educativa (1999-2000), ministro da Educação (de 2000/2001), ministro da Cultura (2001/2002), dos Assuntos Parlamentares (2005/2009) e da Defesa (2009/2011). Integrou o “núcleo político” dos Executivos de José Sócrates.

É adepto do Salgueiros, professor universitário (da Faculdade de Economia da Universidade do Porto), especialista em sociologia da cultura contemporânea, foi cronista do PÚBLICO e comentador da TVI, de onde saiu agastado com a forma como a estação o tratou.

As suas críticas são, em regra, duras. Gosta de polémicas. Em 2010 escreveu um livro chamado Os Valores da Esquerda Democrática, em que afirmava que o diálogo do PS com a sua esquerda não deveria ser “preferencial”. A sério? “Sim [risos]. Espero boa polémica a esse propósito...”, respondeu, divertido.

Agora que vai chefiar a política externa, aqui fica um sinal do que pensava, em plena crise do Euro: “Portugal não pode fazer outra coisa que não seja o consenso na Europa e na zona euro. Nós queremos Europa, queremos o euro, faremos o que for necessário. Com a simplicidade e a clareza que as linhas políticas devem ter.”

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