China confirma morte de refém pelo Estado Islâmico

Noruega afirma não ter razões para duvidar que cidadão norueguês foi também executado pelos jihadistas.

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O Presidente chinês quer reforçar o combate ao terrorismo Peter Nicholls/Reutersq

A China confirmou a morte de um cidadão chinês, executado pelo autoproclamado Estado Islâmico, e promete “levar à Justiça” os responsáveis por este “acto selvagem”.

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A China confirmou a morte de um cidadão chinês, executado pelo autoproclamado Estado Islâmico, e promete “levar à Justiça” os responsáveis por este “acto selvagem”.

Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês revelou a identidade do refém, chamando-lhe Fan Jinghui, e confirmou que foi “cruelmente assassinado”. Não se sabe exactamente onde e quando foi morto, mas a China adianta que em Setembro soube que um cidadão chinês estava refém dos jihadistas e tentou activar um mecanismo de emergência para o libertar.

O que é o Estado Islâmico?

“O Governo chinês condena veementemente este acto selvagem desprovido de humanidade e certamente levará os criminosos à Justiça”, diz o comunicado, acrescentando que a China vai reforçar a cooperação com a comunidade internacional no combate ao terrorismo.

Apesar desta confirmação oficial, diz o Guardian, as autoridades chinesas esforçaram-se para não haver muitos detalhes do caso na imprensa da China. “Refém chinês” foi a sexta expressão mais pesquisada no Weibo, o Twitter chinês, mas o Free Weibo, o site que lista posts apagados em redes sociais, mostra que várias publicações sobre este tema foram apagadas.

As mortes deste cidadão chinês e de um norueguês foram anunciadas pelo chamado Estado Islâmico na sua revista em inglês Dabiq.

A vida no Estado Islâmico

A primeira-ministra norueguesa, Erna Solberg, já tinha afirmado não ter razões para duvidar que Ole Johan Grimsgaard-Ofstad, de 48 anos, tenha sido executado pelo EI. Considerou o caso “doloroso” para todo o país, mas sublinhou que a Noruega não paga resgates.