Esquilos e Nozes

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E se de repente, em 2015, voltarmos a ouvir os esquilos e as nozes do Cluny Brown de Lubitsch isso só pode ser mesmo… o máximo, perdão, Bogdanovich. Na menoridade do seu tom, este comeback do realizador de A Última Sessão não abdica desse pressuposto absolutamente bogdanovichiano, funcionar como uma memória da melhor tradição clássica do cinema americano, até com uma certa arrogância (que também sempre foi bogdanovichiana), atenuada pela graça, pela leveza e pela subtileza da sua construção e do seu desenvolvimento narrativo. Ainda não é o sucessor à altura para Texasville (1989), o último Bogdanovich superlativo, mas para além de ser um dos melhores filmes americanos deste ano deixa a esperança do que o cineasta, agora que “voltou”, não desapareça outra vez durante tanto tempo.

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E se de repente, em 2015, voltarmos a ouvir os esquilos e as nozes do Cluny Brown de Lubitsch isso só pode ser mesmo… o máximo, perdão, Bogdanovich. Na menoridade do seu tom, este comeback do realizador de A Última Sessão não abdica desse pressuposto absolutamente bogdanovichiano, funcionar como uma memória da melhor tradição clássica do cinema americano, até com uma certa arrogância (que também sempre foi bogdanovichiana), atenuada pela graça, pela leveza e pela subtileza da sua construção e do seu desenvolvimento narrativo. Ainda não é o sucessor à altura para Texasville (1989), o último Bogdanovich superlativo, mas para além de ser um dos melhores filmes americanos deste ano deixa a esperança do que o cineasta, agora que “voltou”, não desapareça outra vez durante tanto tempo.