Facebook volta a activar notificações de segurança após atentado na Nigéria
Rede social foi criticada anteriormente por não ter tomado a mesma decisão após os atentados no Líbano e no Iraque e só o ter feito para França.
O Facebook já o tinha feito no passado após um sismo de grande magnitude no Nepal e mais recentemente após os atentados de dia 13 em Paris. Na noite de terça-feira chegou a notícia de que mais de 30 pessoas morreram na explosão de uma bomba no noroeste da Nigéria, num ataque que se suspeita ter sido perpetrado pelo grupo extremista islamista Boko Haram. A rede social voltou a activar a sua página que permite aos utilizadores notificarem os amigos de que estão bem.
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O Facebook já o tinha feito no passado após um sismo de grande magnitude no Nepal e mais recentemente após os atentados de dia 13 em Paris. Na noite de terça-feira chegou a notícia de que mais de 30 pessoas morreram na explosão de uma bomba no noroeste da Nigéria, num ataque que se suspeita ter sido perpetrado pelo grupo extremista islamista Boko Haram. A rede social voltou a activar a sua página que permite aos utilizadores notificarem os amigos de que estão bem.
À semelhança do que sucedeu na capital francesa, o atentado na cidade de nigeriana de Yola foi cometido com recurso a uma bomba que foi detonada no meio de uma multidão após a oração da tarde. O ataque ainda não foi reivindicado, mas as autoridades locais suspeitam que tenha sido uma operação do Boko Haram, que nos últimos meses já tinha estado em Yola, com atentados suicida e explosão de bombas. Foi ao grupo que foi atribuído o rapto de centenas de alunas numa escola do país em 2014.
Após os atentados em Paris, o Facebook foi criticado por não ter tomado a mesma iniciativa de activar a chamada página “Safety Check”, onde os utilizadores da rede social podem indicar aos amigos que se encontram bem em situações de violência, após o atentado em Beirute, no Líbano, que levou à morte de pelo menos 40 pessoas, na véspera dos ataques na capital francesa.
Num post publicado na sua página no Facebook, o co-fundador da rede social, Mark Zuckerberg, explica que a activação da funcionalidade vai ser sempre feita quando se considera que pode ser útil em cenários como os de Paris ou Beirute. “Infelizmente, estes tipos de acontecimentos são muito comuns, por isso não vou postar sobre todos eles. A perda de vidas humanas em qualquer lugar é uma tragédia, e estamos empenhados em fazer a nossa parte para ajudar as pessoas em mais uma dessas situações”, escreve Zuckerberg.
O Facebook sublinha que, apesar do alarme frequente que estas situações provocam, “a violência está actualmente no nível mais baixo da história e continua a cair”. “Por favor, não permitam que uma pequena minoria de extremistas vos torne pessimistas sobre o futuro”, remata o responsável.