Eles morreram na sexta-feira 13 de Novembro em Paris
Estas são as histórias e os nomes de dezenas de vítimas. Pessoas cuja vida não se resume ao facto de terem estado à hora certa no sítio certo onde apareceram pessoas erradas.
Nas tragédias causadas por ataques terroristas ou violência de um sobre muitos, o nome dos perpetradores corre o risco de eclipsar os das suas numerosas vítimas. Em Paris, na sexta-feira e no fim-de-semana seguinte nos hospitais, morreram pelo menos 129 pessoas. Estas são as histórias de dezenas de vítimas. As histórias daquela a que chamam a “geração Bataclan”, que se sobrepõe à “geração Charlie”.
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Nas tragédias causadas por ataques terroristas ou violência de um sobre muitos, o nome dos perpetradores corre o risco de eclipsar os das suas numerosas vítimas. Em Paris, na sexta-feira e no fim-de-semana seguinte nos hospitais, morreram pelo menos 129 pessoas. Estas são as histórias de dezenas de vítimas. As histórias daquela a que chamam a “geração Bataclan”, que se sobrepõe à “geração Charlie”.
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Thomas Ayad
Teve morte imediata no tiroteio na sala de concertos Le Bataclan quando “ia falar com um rapaz da Nous Productions”, responsável pela organização do concerto que tinha como cabeça de cartaz os norte-americanos Eagles of Death Metal, contou ao diário francês Libération o seu amigo Mathieu. Thomas Ayad tinha 34 anos e era líder de projecto da editora discográfica Mercury Records, onde como produtor lidava tanto com “os Metallica quanto com Justin Bieber”. “O meu irmão, que tocava guitarra, conseguiu fazer da sua paixão, a música, o seu trabalho. Adorava ir a concertos”, diz por seu turno Jérémy ao Journal du Dimanche. “Era o tipo mais cool do planeta, sem inimigos, toda a gente gostava dele”, prossegue Mathieu, que frisa que Ayad era fã de Eagles of Death Metal, com quem tinha uma boa relação. “Estava em vias de comprar casa com a sua miúda”.
Manuel Perez
Director artístico na editora Polydor, tinha ido ao concerto dos Eagles of Death Metal com o amigo Thomas Ayad. Aos 40 anos, foi um dos últimos a partilhar no Facebook em directo o concerto dos norte-americanos antes de começar o morticínio. Era um fã indefectível dos Queens of the Stone Age e tinha duas filhas. Praticava surf, andava de skate e a sua morte está a ser chorada nas redes sociais por amigos e músicos com quem trabalhou.
Marie Mosser
Marie Mosser trabalhava em marketing digital e comunicação para o site Celebrities in Paris depois de ter passado pela editora musical Mercury onde trabalhou com a banda The Vamps, que a choram agora nas redes sociais. Aos 24 anos, foi ao Bataclan para uma noite de concertos.
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Précilia Correia
A sala de concertos Le Bataclan reunia fãs, profissionais, famílias, casais, amigos. A luso-descendente Précilia Jessy Correia tinha 35 anos. Morreu no Bataclan. Filha de um português e de mãe francesa, foi ver os Eagles of Death Metal com o namorado. Gostava de fotografia e snowboard, trabalhava numa loja Fnac, fazia parte da comissão de trabalhadores e vivia desde sempre em Asnières-sur-Seine. "Tinha uma cultura portuguesa muito forte, e passava muito tempo em Lisboa, de onde é a sua família", contou a irmã mais nova ao Libération.
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Manuel Dias
Há mais de três décadas a viver em França, Manuel Colaço Dias era taxista e no dia 13 conduziu clientes até ao Stade de France, onde se realizava na sexta-feira o amigável entre as selecções de França e Alemanha. Nasceu em Mértola e a sua mulher era da aldeia de Rosário, também no Alentejo. Era sportinguista e fez a sua vida em França, criando dois filhos que se encontravam em Portugal quando as explosões rodearam o estádio – tratavam de documentação para o casamento iminente de um deles.
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Véronique Geoffroy de Bourgies
A jornalista Véronique Geoffroy de Bourgies morreu “friamente abatida na esplanada do La Belle Equipe, na Rue de Charonne” na sexta-feira à noite em Paris, escreve a sua ex-colega Sophie Carquain no Le Figaro, onde Véronique tinha trabalhado. Ex-modelo, blogger, tinha também trabalhado na edição francesa da Vogue Hommes e “era hiperpositiva, sempre de bom humor”, diz a sua amiga Patricia, citada pelo Figaro. Mãe adoptiva de Mélissa e de Diego, era fundadora desde há 11 anos da associação humanitária Zazakely Sambatra (“crianças felizes” de Madagáscar). Foi jantar perto de casa enquanto o marido, fotógrafo, estava a trabalhar em Xangai e os filhos ficaram com vizinhos. Perdera uma amiga, a empresária de moda francesa nascida em Madagáscar Loumia Hiridjee, nos atentados de Bombaim em Novembro de 2008. Tinha 54 anos.
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Pierre Innocenti
Era dono de um restaurante mas na noite de sexta-feira tinha ido ver “rock!”, como escreveu nas redes sociais como legenda da imagem do cartaz do concerto dos Eagles of Death Metal que ia ver de seguida. Eram 20h de sexta-feira, como refere o Journal du Dimanche, quando deu notícias pela última vez. Um dos responsáveis pelo restaurante italiano Chez Livio – “quase nasci aqui”, disse em tempos ao diário Le Parisien sobre o restaurante fundado pelo avô toscano Livio - foi procurado pelos amigos e pelos clientes habituais nas redes sociais. Morreu no massacre do Le Bataclan aos 40 anos. As revistas chamavam-lhe o “restaurateur das estrelas”.
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Stéphane Albertini
Stéphane Albertini foi com o primo e co-proprietário do restaurante Chez Livio, na zona de Neuilly-sur-Seine, Pierre Innocenti, ao concerto de sexta à noite. Descrito como uma pessoa alegre, escolheu levar para o Le Bataclan a sua t-shirt dos Eagles of Death Metal. O Chez Livio era uma escolha de nomes como Brigitte Bardot, Alain Delon ou Nicolas Sarkozy, bem como da equipa do Paris Saint-Germain, especialmente do seu guarda-redes italiano Salvatore Sirigu. As portas do restaurante onde era chefe de sala, a sete quilómetros do centro de Paris, estão cobertas de flores e tributos.
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Valentin Ribet
Vinte e seis anos, advogado, licenciado há cinco anos em Direito na Sorbonne, tinha completado o mestrado em Direito Internacional de Mercado na London School of Economics, instituição que confirmou a sua morte no Twitter. Tinha ido ver os Eagles of Death Metal e as bandas que lhes serviam de abertura na noite de 13 de Novembro. Segundo o Journal du Dimanche, especializava-se na luta contra os crimes de colarinho branco.
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Nick Alexander
Os Eagles of Death Metal escaparam ilesos do massacre do Bataclan na sexta-feira à noite, quando começaram os disparos durante a sua actuação. Mas nas primeiras horas de sábado ainda procuravam alguns dos membros da sua equipa. Nick Alexander, o responsável pelo merchandising de barba e cabelo liso pelos ombros, tinha morrido aos 36 anos. “Já não respirava, tive-o nos braços e disse-lhe que o amava”, disse a sua amiga Helen Wilson, alvejada nas pernas na sala de concertos, ao britânico Sunday Telegraph. “Não era só o nosso irmão, filho e tio; era o melhor amigo de toda a gente – generoso, engraçado e ferozmente leal”, disse a família do profissional, citada pela revista Rolling Stone. O britânico trabalhava ainda com bandas como os Black Keys ou Panic! At the Disco - “estava sempre contente por estar em digressão”, disse à revista americana o baterista dos Black Keys Patrick Carney, que já actuou no Bataclan várias vezes. Ele “adorava o rock and roll”, remata Dan Auerbach, a outra metade dos Black Keys, que se encontrava em Paris a 13 de Novembro.
Amine Ibnolmobarak
Arquitecto e professor na École Nationale Supérieure d'Architecture Paris-Malaquais, tinha 29 anos. Muçulmano, tinha acabado de apresentar o seu trabalho no âmbito de uma exposição numa galeria em Paris, segundo informou o seu primo e colega Akram Benmbarek na rede social Facebook, e morreu no tiroteiro no bar Le Carillon no Canal Saint Martin. Fez o liceu em Casablanca, Marrocos, e devia ter estudado Medicina por vontade dos seus pais. Em vez disso, escolheu a Arquitectura, como conta ao Libération o seu ex-professor e colega Marc Armengaud, e a sua tese foi sobre os fluxos dos peregrinos rumo a Meca. A sua mulher, Maya, estava com ele e foi gravemente ferida, encontrando-se em estado crítico.
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Maxime Bouffard
À última hora, Maxime Bouffard, de 26 anos, decidiu ir ao concerto no Le Bataclan, escreve a edição francesa da revista online Slate. Técnico audiovisual e apaixonado por desporto – praticava râguebi - morreu nos braços de um amigo. Natural de Coux-et-Bigaroque, lançou-se depois de estudar na realização de filmes e videoclipes e fundara há pouco tempo a sua própria produtora. Um dos vídeos que o melómano tinha gravado para o grupo francês Le Dernier Métro, Joséphine, fez com que a banda lha tenha oferecido postumamente – “esta canção, é, e ficará sua”.
Asta Diakite
Asta Diakite morreu nos atentados de 13 de Novembro de 2015, mas não é ainda conhecido o local onde foi atacada. Foi o seu primo, Lassana Diarra, médio do Marselha que integra a selecção francesa – e que jogou na sexta-feira no Stade de France, que os terroristas tentaram também atingir com menos sucesso do que o inicialmente planeado – que confirmou a sua morte nas redes sociais. “Para mim ela era uma referência, um apoio, como uma irmã mais velha”. O francês apela: “É importante para todos nós, que somos representantes do nosso país e da sua diversidade, de tomar a palavra e de permanecer unidos face ao horror que não tem cor, nem religião. Defendamenos juntos o amor, o respeito, a paz”.
Fabrice Dubois
Dois filhos de 13 e 11 anos, 46 anos, morreu no concerto no Le Bataclan, ao qual foi com cinco amigos. Copy e editor na agência Publicis, era um profissional premiado e foi a sua agência que confirmou a sua morte no tiroteio através do Facebook. Segundo o diário Libération, os seus amigos chamavam-lhe “gigante verde” para o alto dos seus dois metros de altura. Tocava guitarra.
Djamila Houd
É uma das vítimas dos terroristas que saíram de um carro na Rue de Charonne (próximo do canal Saint Martin), no 11.º bairro de Paris, e dispararam contra os clientes do La Belle Équipe. Tinha 41 anos de idade, escreve o jornal francês Le Echo Républicain, e sendo residente de Paris, era de Dreux. Tinha uma filha de oito anos e estava numa saída com amigos.
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Ludovic Boumbas
“Ludo atirou-se para a frente para proteger uma rapariga e foi atingido pela bala”, conta um dos seus amigos ao Le Parisien sobre os disparos dos terroristas no bar-restaurante La Belle Équipe na noite de sexta-feira. “Ludo”, aliás Ludovic Boumbas, morreu mas a rapariga que tentou salvar acabaria por ser também atingida por uma bala. Nascido no Congo e residente em Lille, trabalhava para a transportadora Fedex e tinha cerca de 40 anos.
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Halima Saadi e Hodda Saadi
As irmãs Hodda e Halima Saadi, de 35 e 37 anos, nasceram na Tunísia e eram residentes da região de Creusot. Estavam em Paris para festejar o aniversário de uma amiga, indica o Ministério dos Negócios Estrangeiros tunisino. Halima Saadi morreu no La Belle Équipe na sequência dos tiros disparados pelos terroristas e Hodda, que era co-gerente do estabelecimento, morreria mais tarde na sequência dos ferimentos sofridos. Estavam com Ludovic Boumbas, que as tentou proteger dos disparos.
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Hyacinthe Koma
Oriundo do Burkina Faso, Hyacinthe Koma era adepto do Paris Saint Germain – “anda sempre com uma t-shirt do PSG”, como recorda ao Libération Jamel, vizinho da vítima mortal e, tal como Hyacinthe, trabalhador da restauração. Trabalhava no restaurante Les Chics Types, na Avenue de Laumière (19.º bairro) e na sexta-feira foi até ao La Belle Équipe (dos mesmos proprietários que o Les Chic Types) para celebrar um aniversário. Fazia parte do grupo em que estavam as irmãs Saadi.
Milko Jozic e Elif Dogan
Belga, 47 anos, morreu perto do Bataclan, onde vivia com a sua companheira Elif Dogan, uma belga de origem turca de 26. Tinha uma filha de 22 anos e é originário de Liége. Vivia há apenas quatro meses em Paris e era engenheiro e Dogan trabalhava para uma empresa da área da tecnologia.
Victor Muñoz
No bar-restaurante La Belle Équipe, a pouca distância da sua casa, o jovem especialista em webmarketing de 25 anos bebia com os seus amigos na noite de 13 de Novembro. A sua mãe, autarca do 11.º Bairro com o pelouro dos espaços verdes, procurava-o e pedia ajuda para o encontrar na madrugada de sábado através do Twitter, conta o Journal du Dimanche. Horas depois chegava a confirmação de que Victor Muñoz, nascido em Barcelona e mestre em Digital Business que prosseguia ainda os seus estudos superiores em Paris enquanto estagiava numa start-up da cidade, tinha sido vítima mortal da noite negra de Paris depois de ter sofrido vários ferimentos graves.
Lamia Mondeguer
Trabalhava em cinema como assistente de produção e era directora de comunicação na agência Noma Talents e foi morta a tiro na estação da Rue de Charonne no 11.º Bairro. Lamia Mondeguer era responsável pela área da comédia na agência artística certificada pelo Ministério da Cultura francês e estava acompanhada pelo namorado, que também morreu.
Romain Didier
Aos 32 anos, Didier estudara comédia em Paris e namorava com Lamia Mondeguer. Foram atingidos na estação de Charonne. Romain Didier era de Sancerrois e era gestor de Little Temple Bar, no 6.º bairro, segundo o portal de notícias do Yahoo francês.
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Christophe Lellouche
Olhos azuis, barba curta, tinha acabado de ser despedido. Foi ao concerto dos Eagles of Death Metal e tinha outros concertos alinhados para esta semana. Florian Giraud era seu amigo, blogger, e recorda-o no Libération - um amigo músico que tinha uma banda, os Øliver, além de ser co-fundador de um site satírico sobre futebol (o Hors-jeu, ou “fora-de-jogo”, em que trabalhava sob o pseudónimo Moke). Tinha uma empresa que criava sites para artistas e quando era adolescente as paredes do quarto estavam forradas a capas dos Nirvana. Segundo o Journal du Dimanche, os pais procuraram-no freneticamente, com os serviços de crise a garantir que ele não estava entre as vítimas. “Finalmente, a sua namorada avisou-nos que estava morto”, conta o seu pai, Norbert. “É este o mundo em que vivemos?”, perguntam mais amigos no blogue Le Nouveau Cénacle.
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Luis Felipe Zschoche e Cécile Llou
A sala de concertos Le Bataclan foi um dos alvos onde mais vítimas se concentraram. O músico Luis Felipe Zschoche, guitarrista e vocalista dos stoner rockers Captain Americano, foi ver os Eagles of Death Metal na noite de sexta-feira 13 e morreu aos 33 anos. Chileno, Zschoche foi viver para Paris há oito anos e há dois formou os Captain Americano, influenciados por várias bandas – entre as quais os Queens of the Stone Age, cuja história se entrecruza com a dos Eagles of Death Metal. Vivia em Paris com a mulher, a francesa Cécile Llou, que segundo a imprensa chilena também morreu no Bataclan aos 32 anos. Cécile estava na capital francesa desde 2006, detalha o Le Figaro, e era produtora no teatro Jean-Vilar de Suresnes.
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Patricia Del Carmen San Martín Nuñez e Elsa Delplace San Martín
Sobrinha do embaixador chileno no México, Patricia Nuñez morreu aos 61 anos no Bataclan ao lado da sua filha, Elsa Delplace San Martín, de 35 anos, escreve o diário chileno La Nácion. Segundo a edição internacional do diário espanhol El País, Elsa é fruto do casamento de Patricia e do francês Michel Laplace. Patricia del Carmen é filha de militantes comunistas exilados pelo regime de Pinochet. Além de Patricia e Elsa, estavam com elas no concerto uma amiga e o neto de Patricia, de cinco anos. Ambos foram resgatados com vida.
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Guillaume Barreau-Decherf
Tinha escrito sobre o último álbum dos Eagles of Death Metal na revista Les Inrockuptibles e foi ao concerto da banda norte-americana no Le Bataclan. O fã de rock e metal tinha 43 anos, duas filhas e fora jornalista no Libération, no Metro e na edição francesa da Rolling Stone. Descrito pelo Libé como “perfeitamente bilingue” e “apaixonado pela cultura anglófona”, estudou Inglês e Jornalismo.
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Mathias Dymarski e Marie Lausch
O engenheiro e a estudante de Metz tinham acabado de se instalar na capital francesa. Ele, aos 22 anos, era um praticante de BMX com alguns prémios e ela, aos 22, estudava Comunicação Empresarial e tinha um estágio num grupo do sector da cosmética, a Coty. Ela adorava dança, ele estava esperançado no seu futuro numa empresa de construção. São mais duas vítimas no Bataclan, onde foram com mais dois amigos a quem tinham oferecido bilhetes para ver os Eagles of Death Metal.
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Cédric Mauduit
Mauduit tinha dois filhos com três e sete anos e vivia há anos em Paris, “mas depois do ataque ao Charlie Hebdo encontrou trabalho em Caen” (Calvados) e mudou-se para “ter uma vida pacífica”, recorda a sua mãe ao Libération. Director de modernização no conselho do departamento de Calvados, em França, deslocou-se no dia 13 até Paris para ver os Eagles of Death Metal com cinco amigos. Os que com ele trabalhavam elogiam-lhe as “qualidades humanas” e a sua mãe recorda como era “brilhante”, estudante de Ciências Políticas e um apaixonado pela música. “Morreu no que amava”.
David Perchirin
Foi jornalista e professor. Morreu no Bataclan com o amigo de faculdade Cédric Mauduit, com quem tinha ido ver os Eagles of Death Metal. Os dois “transbordavam de energia”, eram “entusiastas indefectíveis” e “o cimento da sua amizade sempre foi a sua paixão pelo rock ‘n’ roll”, escreveu a associação de antigos alunos de Ciência Política sobre os amigos que agora morreram.
Mathieu Hoche
Operador de vídeo da cadeia televisiva France 24, do canal Arte ou para a Ericsson, tinha 37 anos e era pai de um menino de seis anos. Apesar de viver em Montreuil, “vinha a Paris duas vezes por semana”, conta ao diário francês Libération o seu amigo e colega na France 24 Gérôme Vassilacos. “Disse-me que tinha saído do trabalho às 21h e que ia directo para o concerto, no Bataclan. Deve ter chegado mesmo antes do horror”.
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Juan Alberto González Garrido
Juan Alberto Garrido era andaluz e vivia em Paris com a mulher. Eram recém-casados e morreu depois de ter tentado escudar Angelina Reina. Engenheiro de 29 anos, ficou no chão com a mulher entre o grupo sequestrado no Bataclan – como escreve o diário espanhol El Mundo, “rodeados de corpos”. “Tentou proteger-me”, escreveu depois Angelina quando já tinha saído da sala, após a intervenção da polícia, e tinha perdido o rasto a Juan Alberto. Vira-o sentar-se no meio dos corpos no chão – “disse-me algo que não percebi, creio que disse o meu nome, e pareceu-me nauseado”. “Tentei apoiá-lo nos meus braços, vi que havia sangue”. Os disparos recomeçaram e voltaram a juntar-se ao chão. Quando tudo terminara, a polícia obrigou-a a sair de junto dele e horas depois confirmou-lhe que tinha morrido.
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Guillaume Le Dramp
Festejava o seu 33.º aniversário na noite de sexta-feira 13 de Novembro. Guillaume Le Dramp, de Cherbourg, tinha já trabalhado em Parma e em Paris como barman e era gentil e bem humorado, como diz ao Libération o seu amigo Nicolas. Estava na esplanada do La Belle Équipe quando começaram a disparar. Trabalhava num restaurante.
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Michelli Gil Jaimez
Foi morta no restaurante La Belle Équipe, o segundo local com maior concentração de vítimas nos atentados de Paris, aos 27 anos. Natural do México e com dupla nacionalidade espanhola e mexicana, ia casar-se dentro de três meses, escreve a imprensa mexicana. Estudou Administração de Negócios Internacionais, era gerente num restaurante no 11.º bairro e estava noiva do italiano Filipo, que trabalhava num estabelecimento próximo.
Renaud Le Guen
Renaud Le Guen é mais uma das vítimas do Bataclan – morreu aos 29 anos. Estava com a namorada, com o irmão e a companheira do irmão na zona central do recinto, o pit, mas conforme a noite avançava Floriane, a namorada, ficaria mais perto das laterais. “Quando isto aconteceu, perdi-o de vista”, contou ao Libération. Trabalhava numa garagem de pesados, era apaixonado por jazz, rock e fotografia e vivia nas imediações de Paris com a namorada “num apartamento comprado há quatro anos”. Estavam juntos há 12 anos e iam casar-se em 2016.
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Hélène Muyal-Leiris
O filho de Hélène tem 17 meses. Hélène, maquilhadora e cabeleireira, morreu aos 35 anos no Bataclan. Muyal deixou a escola cedo para trabalhar na área da caracterização, trabalhando em moda ou em produção. O marido, o jornalista Antoine Leiris, procurou-a freneticamente durante o fim-de-semana. "Vi-a esta manhã. Por fim, depois de noites e de dias de espera. Estava tão bela como quando partiu na sexta-feira à noite, tão bela como quando me apaixonei perdidamente por ela há mais de 12 anos", escreveu o marido, citado pelo diário Le Figaro, no Facebook depois de ter ido reconhecer o corpo. Prometeu aos assassinos de Hélène que o seu filho "vos fará a afronta de ser feliz e livre".
Raphaël Hilz
O alemão conseguira o que muitos só sonham: enquanto jovem arquitecto, trabalhar num atelier de um dos mais reconhecidos mestres da área. Raphäel, de 28 anos, nasceu na Baviera e era funcionário no gabinete de Renzo Piano em Paris. Foi jantar com colegas de trabalho no restaurante Petit Cambodge. Os seus dois colegas ficaram feridos.
Kheireddine Sahbi
Violinista argelino de 29 anos, Sahbi estudou Ciências e era conhecido como “Didine”. Estava a chegar a casa na sexta-feira, no 10.º bairro, depois de uma saída à noite com amigos quando foi morto. “Sobreviveu a dez anos de terrorismo”, disse à agência de notícias francesa AFP um dos seus primos sobre a sua vida na Argélia. Era considerado um jovem violinista de grande talento, tinha viajado até Paris para aprimorar a sua arte.
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Claire Camax
Gostava de rock e estudou artes gráficas – foi através de um colega de turma que conheceu aquele que viria a ser o seu marido. Claire Camax tinha 35 anos e era mãe de dois filhos. A desenhadora, que trabalhava por conta própria, morreu no Bataclan numa noite que era para ser de música na companhia do marido e de vários amigos. Dois deles encontram-se feridos e o marido saiu ileso.
Nicolas Classeau
Era há dez anos director de um dos institutos da Universidade Paris-Est Marne-la-Vallée e tinha 40 anos e três filhos. Foi ver Eagles of Death Metal com a sua mulher, que ficou ferida e está ainda hospitalizada. Músico amador, era republicano, idealista, bem humorado.
Matthieu Giroud
Geógrafo, 39 anos, era professor naUniversidade Paris-Est Marne-la-Vallée e era especialista nos fenómenos de gentrificação. Pai de um rapaz de três anos, foi ao Le Bataclan na sexta-feira à noite com um grupo de amigos. Vivia em Paris com a mulher, grávida do seu segundo filho de acordo com o portal de notícias Yahoo.fr.
Yannick Minvielle
Trabalhava no sector da publicidade e cantava num grupo rock, tendo sido morto aos 39 anos no Bataclan.
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Lola Salines
Quase a fazer 29 anos, Lola Salines era editora de livros infantis na Gründ e praticava roller derby numa equipa em Paris. Sábado, a família obteve a temida confirmação: Lola Salines tinha morrido entre as vítimas do Bataclan, onde estava com mais três amigos, dois dos quais feridos.
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Nohemi Gonzalez
Tinha dupla nacionalidade, mexicana e norte-americana, e estava em Paris a estudar por um semestre no âmbito de um programa de intercâmbio. Aluna de terceiro ano da Universidade de Long Beach, na Califórnia, estava na esplanada do restaurante Le Petit Cambodge com uma amiga. A estudante de design iria regressar aos EUA em Dezembro e reunir-se-ia com o namorado.
Caroline Prenat
Aos 24 anos, foi mais uma das vítimas que morreu no Bataclan naquela que deveria ser uma noite de música com amigos. Designer gráfica nascida em Lyon, trabalhava numa sociedade de distribuição ligada à imprensa.
Cédric Gomet
Vivia em Paris e tinha 30 anos. Foi com um amigo ver os Eagles of Death Metal e morreu na sequência de ferimentos sofridos no tiroteio, no qual o seu amigo foi também alvejado nas pernas. Conseguiu fugir e ainda foi socorrido e transportado para o hospital, mas acabaria por não resistir aos ferimentos. Trabalhava na área do audiovisual e estava na TV5 Monde.
Grégory Fosse
Aos 28 anos, o programador musical Grégory Fosse morreu nos atentados de sexta-feira. Funcionário do canal francês de televisão privada D17, estava no concerto no Bataclan e os seus colegas prestam-lhe homenagem esta segunda-feira.
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Alban Denuit
O artista plástico de 32 anos morreu na sala de concertos Le Bataclan. Doutorado em Belas-Artes em Julho, era oriundo de Bordéus, onde também exercia como professor. O Libération descreve-o como um “jovem talento da cena artística emergente”, destacando-se como escultor.
Germain Ferey
Vivia em Paris, onde trabalhava no sector audiovisual em conta própria desde 2011. Estava no Bataclan na noite de sexta-feira para ver o concerto encabeçado pelos Eagles of Death Metal. Tinha 36 anos e tinha saído com a namorada e um amigo.
Antoine Mary
Conseguiu sair do Bataclan, mas morreria juntamente com o amigo a quem se uniu na fuga aos terroristas. Developer de sites e oriundo de Caen, estava com Ferey, realizador e fotógrafo, no concerto, escreve o Le Figaro.
Mariana Lacramioara Pop e Ciprian Calciu
A cidadã romena de 29 anos foi morta no restaurante La Belle Équipe, onde jantava com o namorado, o também romeno Ciprian Calciu, com quem tinha um filho de 18 meses. “Tiveram a má sorte de estar no lugar errado”, disse um representante do governo romeno à agência Reuters.
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Valeria Solesin
Doutoranda de 28 anos, estava a estudar Demografia na Sorbonne. A italiana, que vivia há quatro anos em Paris, morreu à entrada do Bataclan. Segundo a AFP, chegou a ser feita refém com o seu namorado e dois amigos. “Ela tinha uma bolsa e teria acabado no próximo ano”, disse ao canal SkyTG24, citado pela agência Reuters, o seu pai, Alberto Solesin.
Maud Serrault
Directora de marketing na cadeia de hotelaria Best Western, tinha 37 anos e morreu na sala de concertos Le Bataclan pouco tempo depois de se ter casado, escreve a edição francesa da revista Slate. O marido consegiu escapar.
Hugo Sarrade
O pai diz-lhe ter passado o “vício da informática”, que dividia com o rock o top das paixões de Hugo Sarrade, de 23 anos. Foi a Paris para ver o concerto dos Eagles of Death Metal e era estudante de Inteligência Artifical em Montpellier.
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Thomas Duperron
Era o responsável pela comunicação da sala de concertos Maroquinerie, no 20.º bairro parisiense, mas trocou-o pelo Le Bataclan para ver com uma amiga um concerto que saudou no seu perfil no Facebook com um último vídeo dos Eagles of Death Metal (a música era Complexity). Tinha 30 anos e tinha estudado na École d’Art et de Culture. Esteve desaparecido, mas foi identificado com ferimentos graves, aos quais sucumbiu, no Hospital de Clamart.
Thierry Hardouin
Tinha planos para jantar na rue de Charonne: celebrava o aniversário da sua mulher. O homem de 36 anos, polícia, era pai de duas crianças e morreu no La Belle Équipe. A sua mulher morreu também no tiroteio, mas o seu nome não surge associado ao agente de segurança.
Jean-Jacques Amiot
Um fã de rock veterano, uma das vítimas mais velhas dos atentados - 68 anos, presença habitual em salas de concertos, como frisa o diário francês Le Figaro, estava no Bataclan. Avô, pai, trabalhava em serigrafia com músicos, designers e artistas.
Eric Thomé
Na casa dos 40 anos, o fotógrafo e gráfico parisiense morreu na sala de concertos Le Bataclan. Retratava gente absorta, trabalhara como director artístico numa agência de publicidade e acabou por montar a sua própria empresa, além de esperar o seu segundo filho (já tinha uma menina de cinco anos): a sua companheira, como conta esta terça-feira o Libération, está grávida de oito meses.
Ariane Theiller
Estudou Letras em Orléans e em Estrasburgo e estava no Bataclan com amigos, onde foi alvejada a tiro. Tinha estagiado na Urban Comics - adorava BD e super-heróis e fez deles o foco da sua tese de mestrado. Aos 24 anos, acabara de alugar um estúdio em Montreuil e trabvalhava numa revista de jardinagem com o sonho de regressar à Urban Comics e à edição.
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François-Xavier Prévost
Com dois amigos, foi passar a noite de sexta 13 ao Bataclan. Trabalhador da área da publicidade e um fã de ténis “sempre sorridente” segundo a sua namorada escreveu no seu Facebook, era funcionário da agência Havas e tinha 29 anos.
Pierre-Antoine Henry
Com origens em Chambéry, uma cidade do sudeste francês, Pierre-Antoine Henry era fã de canto e da música, morreu no Bataclan.
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Aurélie de Peretti
Infográfica de 33 anos, vivia em Saint-Tropez e foi passar o fim-de-semana à capital francesa para ver o concerto dos Eagles of Death Metal. Trabalhava na restauração e foi morta na sala Le Bataclan. O seu pai, ao diário Le Parisien, mostrava a sua amargura: fez do concerto que tanto queria ver umas pequenas férias para descansar, uma “recompensa, e ela custou-lhe a vida”.
Élodie Breuil
Foi com amigos ao concerto dos californianos Eagles of Death Metal e morreu aos 23 anos. A estudante de design de 23 anos separou-se dos amigos quando começou o tiroteio. Dois amigos do grupo, quando tudo terminou, faltavam, contou um deles sob anonimato à revista norte-americana Time. As horas seguintes foram de buscas sem um final feliz.
Bertrand Navarret
O concerto levou-o de Cap Breton a Paris para uma noite e alguns dias seguintes de festa. Como escreve o Libération, estava entre os primeiros que caíram sob os tiros dos terroristas. Os amigos com quem estava conseguiram refugiar-se. Aos 37 anos, era filho de um notário e estudou na área, fazendo a faculdade de Direito e tendo até exercido no notariado, mas depois foi viver para o Canadá, lançou-se na carpintaria, nas madeiras e na construção. Era surfista e um bon vivant, descrevem os amigos.
Madeleine S.
O seu apelido não é revelado por aqueles que confirmam a morte da jovem de 30 anos que era professora de Letras num colégio. Vivia em Paris e morreu no Bataclan na noite de sexta-feira 13 de Novembro de 2015.
Nicolas Catinat
Como “Ludo”, também Nicolas Catinat está a ser recordado como um herói da noite trágica de Paris. Estava na plateia do Le Bataclan quando começaram os tiros dos terroristas e o habitante de Domont “foi extremamente corajoso porque tentou proteger os seus amigos. Fez de escudo humano, mas as balas atingiram-no”, disse o vice-presidente da comuna de Domont, citado pelo Le Parisien.
Fanny Minot
Trabalhava em edição num dos programas do canal de televisão Canal+ e, aos 29 anos, morreu também no Bataclan, como confirmaram os seus colegas à AFP descrevendo-a como “uma fã de rock”.
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Quentin Boulenger
Os Eagles of Death Metal levaram-no ao Bataclan e morreu aos 29 anos na sala de concertos. O responsável por projectos digitais no grupo L’Oréal habitava em Paris, mas era de Reims.
Olivier Vernadal
Aos 44 anos, o agente fiscal que residia em Paris estava no Bataclan quando os terroristas abriram fogo. Morreu na sala de concertos próxima de sua casa, confirmou o seu pai.
Estelle Rouat
Professora de Inglês em Paris, cresceu na Bretanha e morreu na sala de concertos Le Bataclan. Tinha 25 anos.
Olivier Hauducoeur
Bancário no BNP Paribas, 44 anos, fã de rock. Morreu no Bataclan. Corria regularmente.
Emilie e Charlotte Meaud
A jovem arquitecta de 27 anos Emilie trabalhava no atelier Chartier Dalix e estava na esplanada do restaurante Le Carrillon com a sua gémea Charlotte. Ambas morreram.
Justine Moulin
Tinha 23 anos, era estudante e vivia em Paris. Estava no restaurante Petit Cambodge, escrevem os diários locais e nacionais La Voix du Nord e Le Monde. "Era demasiado jovem para morrer", lamentava esta segunda-feira a sua amiga Julie de Melo.
Anna e Marion Pétard-Lieffrig
Designer gráfica e em tempor estagiária da organização Repórteres sem Fronteiras, Anna tinha 24 anos e saíra para jantar na noite de sexta-feira. Estava com a irmã Marion, estudante do primeiro ano de mestrado de Musicologia na Sorbonne, que tinha 30 anos.
Stella Verry
36 anos, médica de clínica geral, estava no bairro dos restaurantes Petit Cambodge e Le Carrillon, escreve o Le Monde. Foi atingida na rue Bichat.
Nathalie Jardin
Encarregue do sistema de luzes da sala de concertos Le Bataclan, o seu nome não surgia inicialmente na lista de feridos mas na noite de domingo o pai da funcionária de 31 anos reconheceu o seu corpo em Paris.
Fabien Stech
O alemão de 51 anos doutorado em Filosofia e crítico de arte morreu no Bataclan. Figura do meio das artes de Dijon e professor do liceu privado Les Arcades, tinha dois filhos.
Vincent Detoc
Trinta e oito anos, dois filhos, guitarrista amador e melómano, estava no Bataclan.
Anne Cornet e Pierre-Yves Guyomard
Aos 29 anos, Anne morreu no Bataclan ao lado do marido, engenheiro de som e professor, com quem morava em Saint-Germain-en-Laye (Yvelines), escreve a imprensa local. Os alunos de Pierre-Yves choram-no nas redes sociais, lembrando a sua qualidade enquanto professor.
Suzon Garrigues
Uma fiel admiradora de Émile Zola, como a lembra o presidente da Sorbonne, tinha 21 anos e era aluna de terceiro ano de Letras Modernas Aplicadas naquela universidade. Perdeu a vida no Bataclan.
Sébastien Proisy
Descrito pela família como muito trabalhador, estava na parte exterior de um restaurante na rue Bichat a acompanhar um dos seus companheiros de jantar - um colega de trabalho e um cliente - que era fumador. Foi alvejado nas costas, segundo detalha o jornal local La Voix do Nord. Viveu na Florida e trabalhava como consultor.
Marion Jouanneau
A sua fotografia circulava nas redes sociais nos últimos dias, fruto de família e amigos preocupados - Marion tinha ido ao concerto no Bataclan e nada se sabia dela desde sexta-feira. A jovem de Chartres acabaria por ser declarada morta no hospital, vítima dos ferimentos sofridos. A notícia foi dada pelo seu namorado.
Thibault Rousse Lacordaire
Thibault era controlador de gestão na banca - Colony Capital - e na noite de sexta-feira ouvia música no Le Bataclan. Loiro, olhos azuis, vivia em Neuilly-sur-Seine (subúrbios de Paris) e nasceu na capital francesa.
Lucie Dietrich
Lucie estava na rua e foi morta a tiro junto à rue de la Fontaine au Roi. Designer gráfica, vivia perto do local onde morreu.
Baptiste Chevreau
A guitarra era o seu instrumento, a sua avó a cantora Anne Sylvestre, o grupo da sua noite os Eagles of Death Metal. Vinte e quatro anos, o jovem Baptiste vivia em Paris há cinco anos.
Christophe Foultier
Mais dois filhos que perdem um pai: Christophe Foultier tinha 39 anos e estava no Bataclan. Era director artístico.
Chloé Boissinot
Ia jantar com o namorado Nicolas no Le Petit Cambodge e os atacantes começaram a disparar. Tinha 25 anos e o namorado ficou ferido.
Emmanuel Bonnet
"O filho conseguiu sair da sala, não encontrava o pai mas foi convencido que ele também tinha escapado", conta o autarda de Daniel Dray sobre o filho de Emmanuel Bonnet, que acompanhara o pai para uma noite de concertos. Tinha 47 anos, trabalhava para a operadora de transportes públicos de Paris e citara o poeta Jacques Prévert, o ateísmo e a teologia num post no Facebook a propósito do concerto.
Mayeul Gaubert
O jurista morreu no hospital, para onde fora transportado após o tiroteio no Bataclan. Ele era Charlie, como assinala o seu Facebook sobre os ataques do início do ano ao semanário satírico, e oriundo de Saône-et-Loire.
Romain Feuillade
Queria ser actor e estava em Paris para tentar a sua sorte. Era casado, interessava-se por basquetebol. Tinha 35 anos e estava na esplanada do La Belle Équipe quando foi morto a tiro.
Notícia corrigida: Précilia Correia trabalhava na Fnac e não na editora Mercury