André André e Nani acabaram com os triunfos pela diferença mínima
Ao 14.ª jogo com Fernando Santos, Portugal venceu pela primeira vez por uma margem superior a um golo, derrotando o Luxemburgo.
O jogo particular com o Luxemburgo, no qual estiveram ausentes várias das principais figuras da selecção nacional, poderá não ter merecido um grande destaque em dia de jogos mais relevantes, mas serviu para quebrar um enguiço. Depois de 17 jogos consecutivos sem conseguir uma vitória por uma diferença superior a um golo, Portugal obteve um triunfo por uma margem mais folgada — embora não muito mais. O sucesso no Luxemburgo, por 0-2, foi alcançado com um golo de André André na primeira parte e outro de Nani, de livre directo, nos minutos finais. Antes do apito inicial ouviu-se o hino francês, em memória das vítimas dos atentados de Paris.
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O jogo particular com o Luxemburgo, no qual estiveram ausentes várias das principais figuras da selecção nacional, poderá não ter merecido um grande destaque em dia de jogos mais relevantes, mas serviu para quebrar um enguiço. Depois de 17 jogos consecutivos sem conseguir uma vitória por uma diferença superior a um golo, Portugal obteve um triunfo por uma margem mais folgada — embora não muito mais. O sucesso no Luxemburgo, por 0-2, foi alcançado com um golo de André André na primeira parte e outro de Nani, de livre directo, nos minutos finais. Antes do apito inicial ouviu-se o hino francês, em memória das vítimas dos atentados de Paris.
Portugal, num relvado difícil, não fez um jogo espectacular, mas exerceu a superioridade esperada perante um adversário com poucas armas além da capacidade de luta. Este ciclo de duas partidas foi visto por Fernando Santos — que terá ficado satisfeito por exemplo com André André, Vieirinha, Rafa, Raphael Guerreiro ou Anthony Lopes — essencialmente como uma oportunidade de experimentar alternativas. Por isso, fez grandes mudanças no “onze”. Só um jogador, André André, repetiu a titularidade em relação à derrota na Rússia. Ao seu lado, teve apoio bem conhecido, pois os colegas do FC Porto, Danilo Pereira e Rúben Neves, acompanharam-no no meio-campo. Anthony Lopes, Vieirinha e Guerreiro deram boa conta do recado na baliza e nas laterais, enquanto Lucas João teve a oportunidade, tal como Rúben Neves, de se estrear a titular.
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O avançado do Sheffield Wednesday entrou bem na partida, servindo André André para o primeiro lance perigoso, logo aos 2’. A sua influência caiu na segunda metade, já depois de não ter conseguido aumentar a vantagem portuguesa em cima do intervalo.
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O lado esquerdo português, com Guerreiro e Rafa em bom plano, foi o principal animador do início do jogo, mas o primeiro lance de grande perigo aconteceu onde menos se esperava, perto da baliza lusa. Stefano Bensi combinou bem com Aurélien Joachim, tal como tinha feito uns minutos antes, e só a destreza do guarda-redes do Lyon salvou Portugal (24’). Christopher Martins foi outro luxemburguês a não estar longe do golo, com um remate em arco, aos 36’, mas nessa altura já Portugal tinha inaugurado o marcador.
André André fez melhor do que Rafa e Bernardo Silva conseguiram antes e festejou, ao quarto jogo pela selecção principal, o seu primeiro golo. Bernardo serviu Vieirinha no lado direito e este fez a assistência decisiva para o portista rematar no meio da área. O (agora) lateral-direito esteve ele próprio perto de aumentar o fosso, após um canto e depois de livre directo, mas foi com a vantagem mínima que o resto do jogo se disputou quase até ao fim.
Na segunda parte, a intensidade de Portugal baixou uns furos no Estádio Josy Barthel, o que não o impediu de somar oportunidades suficientes para assegurar um resultado mais volumoso. Bernardo, de baliza praticamente aberta, tal como Lucas João na primeira parte, desperdiçou o trabalho de André André, aos 56’. Depois, José Fonte e Gonçalo Guedes testaram os reflexos do experiente Jonathan Joubert. O guarda-redes luxemburguês só ficou mal na fotografia no golo de Nani, que comemorou o 29.º aniversário com um remate com mais esperteza que força.