Português morto junto ao Estádio de França trabalhava em Paris
Até ao momento, não há indicação de haver mais vítimas mortais ou feridos de nacionalidade portuguesa nos atentados de Paris, estando a Embaixada e o Consulado de Portugal na capital francesa a recolher informações das autoridades locais.
O português que morreu nos atentados terroristas de sexta-feira em Paris tinha 63 anos, trabalhava em serviços de transportes/turismo e encontrava-se perto do Estádio de França, disse hoje à Lusa fonte oficial.
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O português que morreu nos atentados terroristas de sexta-feira em Paris tinha 63 anos, trabalhava em serviços de transportes/turismo e encontrava-se perto do Estádio de França, disse hoje à Lusa fonte oficial.
Segundo adiantou o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, a vítima portuguesa trabalhava e residia em França.
Até ao momento, assegurou, não há indicação de haver mais vítimas mortais ou feridos de nacionalidade portuguesa nos atentados de Paris, estando a Embaixada e o Consulado de Portugal na capital francesa a recolher informações das autoridades locais.
José Cesário alertou para o facto de a França contabilizar como vítimas francesas os cidadãos que possuem dupla nacionalidade, razão pela qual não será de excluir que entre as vítimas possa estar alguém que tenha a cidadania portuguesa.
A informação de que havia um cidadão português morto junto ao Estádio de França nos atentados foi avançada à Lusa pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Pelo menos 127 pessoas morreram e 180 ficaram feridas, 80 dos quais em estado crítico, em diversos atentados em Paris, na sexta-feira à noite, segundo fontes policiais francesas.
Oito terroristas, sete deles suicidas, que usaram cintos com explosivos para levar a cabo os atentados, morreram, segundo as mesmas fontes.
Os ataques ocorreram em pelo menos seis locais diferentes da cidade, entre eles uma sala de espectáculos e o estádio nacional, onde decorria um jogo de futebol entre as selecções de França e da Alemanha.
A França decretou o estado de emergência e restabeleceu o controlo de fronteiras na sequência daquilo que o Presidente François Hollande classificou como "ataques terroristas sem precedentes no país".