PGR recebeu 298 denúncias de alegados casos de corrupção e fraude fiscal
Dados divulgados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) mostram ainda que foram feitas 647 denúncias anónimas este ano.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) recebeu este ano 298 denúncias de alegados casos de corrupção e fraude fiscal, 96 das quais com referência a corrupção e 202 a fraude, segundo dados a que a agência Lusa teve acesso. Os dados deste ano disponibilizados pela PGR, no dia em que se cumprem cinco anos desde que o organismo disponibilizou no seu sítio da internet uma linha de denúncias de actos de corrupção e fraude, reportam-se ao passado dia 5.
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A Procuradoria-Geral da República (PGR) recebeu este ano 298 denúncias de alegados casos de corrupção e fraude fiscal, 96 das quais com referência a corrupção e 202 a fraude, segundo dados a que a agência Lusa teve acesso. Os dados deste ano disponibilizados pela PGR, no dia em que se cumprem cinco anos desde que o organismo disponibilizou no seu sítio da internet uma linha de denúncias de actos de corrupção e fraude, reportam-se ao passado dia 5.
De acordo com os mesmos dados, em 2014, o total de denúncias com referência a corrupção e fraude cifraram-se em 374 (265 com referência a fraude fiscal e 109 com referência a corrupção).De 2010 até ao passado dia 5, a PGR recebeu 1396 denúncias de alegada fraude fiscal e 577 com referência a corrupção.
No total de denúncias anónimas, sem qualquer dado de identificação do denunciante, a PGR recebeu 647 participações, enquanto em 2014 recebeu 914. O total de denúncias anónimas recebidas nos últimos cinco anos ascende a 4376.
No total, a PGR recebeu este ano 1246 denúncias (1941 em 2014), das quais 30 deram origem a inquérito (19 em 2014) e 10 a averiguações preventivas (20 em 2014). Das queixas recebidas, 362 foram enviadas a outras entidades (597 em 2014) e 563 foram arquivadas (1307 em 2014).
Desde 2010, a Procuradoria-Geral da República já recebeu através daquela funcionalidade disponível na internet 9038 denúncias destes crimes económico-financeiros.