Artista russo detido por incendiar edifício ex-KGB
Pyotr Pavlensky já tinha cosido a boca em protesto contra a detenção da banda Pussy Riot
Ele já coseu a boca em protesto contra a detenção da banda Pussy Riot, já se enrolou em arame farpado perante leis que considera "regressivas" e pregou o próprio escroto a um paralelo na Praça Vermelha. Desta vez, Pyotr Pavlensky foi detido por incendiar a porta do quartel-general dos Serviços de Segurança Federais Russos, edifício que alojou o KGB e onde muitos prisioneiros foram interrogados durante a era soviética.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Ele já coseu a boca em protesto contra a detenção da banda Pussy Riot, já se enrolou em arame farpado perante leis que considera "regressivas" e pregou o próprio escroto a um paralelo na Praça Vermelha. Desta vez, Pyotr Pavlensky foi detido por incendiar a porta do quartel-general dos Serviços de Segurança Federais Russos, edifício que alojou o KGB e onde muitos prisioneiros foram interrogados durante a era soviética.
Pavlensky, artista de 31 anos, foi fotografado com um bidão de gasolina antes de ser detido, podendo ser acusado de vandalismo, que poderá valer-lhe até 15 dias de prisão.
O artista apelida a sua performance de "Ameaça". "O medo transforma as pessoas numa massa espessa de corpos descoordenados", diz o russo. "A ameaça paira sobre todos os que podem ser seguidos através de aparelhos electrónicos, aqueles cujas conversas são ouvidas e aqueles que atravessam fronteiras graças ao controlo electrónico de passaportes", escreveu.