Lisboa Story Centre fecha para obras e só reabre em 2016
Associação de Turismo de Lisboa diz que vai remodelar o espaço para "enriquecer a experiência do visitante".
O centro de interpretação Lisboa Story Centre – Memórias da Cidade, que dá a conhecer os acontecimentos mais marcantes da capital desde a sua fundação, vai estar fechado ao público a partir desta segunda-feira e até 31 de Dezembro. O espaço situado no Terreiro do Paço vai ser remodelado e reabre a 1 de Janeiro de 2016.
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O centro de interpretação Lisboa Story Centre – Memórias da Cidade, que dá a conhecer os acontecimentos mais marcantes da capital desde a sua fundação, vai estar fechado ao público a partir desta segunda-feira e até 31 de Dezembro. O espaço situado no Terreiro do Paço vai ser remodelado e reabre a 1 de Janeiro de 2016.
A Associação de Turismo de Lisboa (ATL), que gere aquele equipamento, diz em comunicado que nas próximas semanas serão remodeladas a entrada, a bilheteira, a loja e o posto de turismo "de forma a enriquecer a experiência do visitante". No Ano Novo, o Lisboa Story Centre reabre "com maior comodidade e melhoria nos acessos".
O espaço, que abriu em Setembro de 2012 no piso térreo da ala nascente da praça, custou três milhões de euros, dos quais 975 mil euros foram financiados pelo Turismo de Portugal e o restante pela ATL. O conceito do projecto e a execução estiveram a cargo de um consórcio que envolveu várias empresas, entre elas a YDreams, responsável pelas aplicações interactivas, e o olissipógrafo José Sarmento de Matos, consultor histórico que definiu e garantiu o rigor dos conteúdos.
Durante uma hora, os visitantes descobrem a história da capital, desde os mitos da fundação por Ulisses, passando pelas caravelas que partiram do Tejo à descoberta, pelo terramoto de 1755 e pela reconstrução da Baixa Pombalina, acabando numa viagem à Lisboa moderna e interactiva. Além disso, a ATL lembra que o centro também está "capacitado para receber eventos em cinco salas distintas e adaptáveis às mais variadas iniciativas".
Aquando da inauguração, a expectativa anunciada pela ATL e pela Câmara de Lisboa era de que passassem por lá 300 mil pessoas por ano, 25 mil por mês, 830 por dia. Mas cedo se percebeu que os números estimados estavam aquém da realidade: nos primeiros quatro meses, o espaço foi visitado por 150 pessoas por dia. A ATL, que cobrava nove euros pelo bilhete normal, baixou o preço para sete euros.
Na altura, questionada pelo PÚBLICO sobre o porquê do novo tarifário, e sobre se tinha havido queixas relativas aos preços, a directora executiva da ATL, Paula Oliveira, respondeu que a decisão foi tomada "tendo em conta a situação económica nacional e internacional". O centro está aberto todos os dias das 10h às 20h.