Portugal é um dos países onde as competências no inglês mais cresceram

Subida de oito posições em ranking publicado por empresa norte-americana, coloca país como o 13.º com melhor nível de proficiência naquela língua

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Crato pediu ajuda ao Conselho Nacional de Educação para tornar obrigatório o Inglês no 1.º ciclo Nélson Garrido/Arquivo

Os portugueses estão a melhorar as suas competências no inglês ao longo dos últimos anos. A conclusão é do índice de proficiência linguística publicado anualmente pelo grupo de ensino norte-americano Education First (EF), que aponta uma subida consistente dos resultados nacionais desde 2007. Na lista deste ano, publicada esta terça-feira, Portugal é o 3.º país onde o nível demonstrado pelos estudantes adultos que participam neste estudo mais cresceu face ao ano anterior: é agora o 13.º.

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Os portugueses estão a melhorar as suas competências no inglês ao longo dos últimos anos. A conclusão é do índice de proficiência linguística publicado anualmente pelo grupo de ensino norte-americano Education First (EF), que aponta uma subida consistente dos resultados nacionais desde 2007. Na lista deste ano, publicada esta terça-feira, Portugal é o 3.º país onde o nível demonstrado pelos estudantes adultos que participam neste estudo mais cresceu face ao ano anterior: é agora o 13.º.

Em relação à lista da EF do ano passado, Portugal sobe oito lugares. Fruto dessa melhoria, o país passa de um nível de proficiência de inglês considerado “moderado” para um nível “alto”. Além de ter sido o terceiro país com um incremento de performance mais evidente no último ano, o estudo aponta também para um “melhoria significativa” da proficiência de inglês desde 2007, “mantendo-se um nível de crescimento regular em comparação com os países vizinhos”. Os portugueses conseguem agora um resultado de 60,61 pontos – menos 10,34 pontos que os líderes, a Suécia –, bem acima dos 55,39 registados no mesmo teste em 2012.

O estudo salienta ainda que o nível de proficiência de inglês em Portugal é “bastante elevado”, tendo em conta que o país tem uma das médias mais baixas de anos de escolaridade da Europa, valoriza a EF, na nota enviada à imprensa a propósito da publicação do ranking. A melhoria no nível de inglês em Portugal está “sobretudo relacionada” com as políticas de escolaridade adoptadas em 1989, que tornaram a língua inglesa numa disciplina obrigatória no ensino básico, acreditam os responsáveis daquela organização. O EF valoriza também o facto de o inglês passar este ano a constituir matéria de exame obrigatório no 9.º ano, “efectivando substancialmente a importância” daquela língua na educação em Portugal.

A nível global, os países nórdicos continuam a dominar a tabela publicada anualmente pelo grupo de ensino de inglês com sede nos EUA. A Suécia volta este ano a liderar a lista. Dinamarca, Noruega e Finlândia também estão numa das cinco primeiras posições. Pelo meio, surge a Holanda, que é a segunda colocada. De resto, o “top 10” desse ranking é integralmente composto por países europeus. O primeiro representante de fora do continente é Singapura, que está um lugar acima de Portugal, seguindo-se a Malásia, um lugar abaixo.

Esta é a quinta edição do English Proficiency Index publicado anualmente pela EF, uma empresa de ensino de línguas estrangeiras, com sede nos EUA, mas que está presente em 50 países. O estudo deste ano envolveu 70 países e 910 mil alunos de inglês adultos em todo o mundo. Este é considerado o maior “ranking” internacional sobre competências de inglês, identificando tendências de aprendizagem da língua inglesa a nível regional e global e analisando a relação entre países no que se refere aos níveis de proficiência em inglês e a sua competitividade económica. De acordo com as conclusões do estudo deste ano, há uma forte correlação entre a proficiência dos países para a língua inglesa e o PIB per capita, a qualidade de vida, a capacidade de inovação, entre outros indicadores sócio-económicos.