Passeio Marítimo de Oeiras cresce até à Cruz Quebrada

O novo troço integrará uma ciclovia e as obras começam em Novembro.

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A primeira fase deste percurso ribeirinho foi concluída em Abril de 2002 Pedro Cunha (arquivo)

As obras de extensão do Passeio Marítimo de Oeiras arrancam a 9 de Novembro e terão a duração de 360 dias. O novo segmento tem quase 2 quilómetros, está orçado em cerca de 2,5 milhões de euros e fará a ligação entre a Baía dos Golfinhos, em Caxias, e a Praia da Cruz Quebrada, perto do Parque Desportivo do Jamor. Esta é a terceira fase do projecto do Passeio Marítimo de Oeiras, que compreende a construção de uma ciclovia e cujo objectivo final é “ligar toda a costa oeirense, de Oeiras a Algés”, explica a Câmara Municipal de Oeiras , através da sua assessoria de imprensa.

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As obras de extensão do Passeio Marítimo de Oeiras arrancam a 9 de Novembro e terão a duração de 360 dias. O novo segmento tem quase 2 quilómetros, está orçado em cerca de 2,5 milhões de euros e fará a ligação entre a Baía dos Golfinhos, em Caxias, e a Praia da Cruz Quebrada, perto do Parque Desportivo do Jamor. Esta é a terceira fase do projecto do Passeio Marítimo de Oeiras, que compreende a construção de uma ciclovia e cujo objectivo final é “ligar toda a costa oeirense, de Oeiras a Algés”, explica a Câmara Municipal de Oeiras , através da sua assessoria de imprensa.

Esta empreitada corresponde ao terceiro acrescento do passeio marítimo, que será construído numa extensão de 1990 metros, com o valor de adjudicação é de 2.535 088 euros. O troço terá a largura mínima de 7,5 metros, sendo que 5 metros estão destinados à circulação pedonal e os restantes 2,5 metros reservados para a ciclovia. De acordo com a autarquia, um dos objectivos do empreitada é criar uma zona “aprazível para actividades de lazer e desporto”.

O passeio marítimo abrange, actualmente, 40% da frente ribeirinha. No final desta obra, totalizará 5840 metros de extensão não contínuos, pois existe uma interrupção entre Paço de Arcos e Caxias. Esta zona ainda não se encontra ligada porque se encontra em “fase de estudo, já que se reveste de uma complexidade maior”, afirma a assessora de imprensa, acrescentando que a autarquia espera conseguir, futuramente, estabelecer uma ligação nesta área.

A primeira fase deste percurso ribeirinho foi concluída em Abril de 2002, com a criação de um  troço de 2300 metros, desde o Forte de São Julião da Barra até à Praia de Santo Amaro de Oeiras. A segunda fase, concluída em 2009, teve o custo de 5 milhões de euros e estabeleceu a ligação entre Santo Amaro de Oeiras e a Praia de Paço de Arcos, num total de 1450 metros.

A razão para as obras terem início em Novembro está relacionada com o prazo do concurso público. A câmara esclarece que “o processo terminou há pouco, pelo que só agora se poderá avançar com a obra”. Durante os 360 dias de duração dos trabalhos, o acesso da população ao troço estará interdito.

Num infomail divulgado pela Câmara Municipal de Oeiras a 21 de Março de 2009, é apresentado o projecto do Passeio Marítimo de Oeiras, na altura ainda só com duas fases. O então presidente da câmara, Isaltino Morais, referia que se estavam já “a preparar os projectos para o prolongamento do passeio até Algés”. À data, referia que só o Passeio Marítimo de Oeiras a Algés atingiria “10 km de comprimento e 30 milhões de euros de investimento”; previa-se, na altura, que a obra do Forte da Giribita até à Cruz-Quebrada, praticamente coincidente com o troço agora lançado,fosse inaugurada em 2012. 

Texto editado por José António Cerejo