Academismo “grande público”, tendência francesa

A Hora do Lobo é um filme balofo com o seu “exotismo” e o seu misticismo new age.

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A Hora do Lobo é um filme tão balofo como o mais balofo de Annaud DR

Há muito tempo que não tínhamos notícias de Jean-Jacques Annaud, mestre do academismo “grande público” tendência francesa. Mas não mudou nada. A Hora do Lobo é um filme tão balofo como o mais balofo de Annaud, com o seu “exotismo” (a Mongólia) e o seu misticismo new age (os lobos, a “natureza”), um folclore grandiloquente que não tem uma única ideia de cinema digna desse nome e se limita ser “espectacular”, um espectáculo “caro” mas, ainda assim, “pobre”.

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Há muito tempo que não tínhamos notícias de Jean-Jacques Annaud, mestre do academismo “grande público” tendência francesa. Mas não mudou nada. A Hora do Lobo é um filme tão balofo como o mais balofo de Annaud, com o seu “exotismo” (a Mongólia) e o seu misticismo new age (os lobos, a “natureza”), um folclore grandiloquente que não tem uma única ideia de cinema digna desse nome e se limita ser “espectacular”, um espectáculo “caro” mas, ainda assim, “pobre”.

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ARTIGO_CINEMA

A mensagem – os homens a destruir o equilíbrio ecológico – é meramente ilustrada, sem contradição, sem complexidade, à base de estereótipos: torna-se publicitária, apenas, mas no fundo nem Annaud quer mais do que essa singeleza.