World Rugby admite que Craig Joubert errou
Em comunicado, o organismo que tutela o râguebi mundial afirma que o árbitro sul-africano assinalou mal a falta que ditou a vitória da Austrália contra a Escócia
Craig Joubert errou ao assinar a penalidade que colocou a Austrália nas meias-finais do Mundial 2015. Um dia depois do polémico último jogo dos quartos-de-final, a World Rugby emitiu um comunicado onde reconhece que o árbitro sul-africano avaliou mal o lance que permitiu aos Wallabies somar os três pontos decisivos no confronto com a Escócia (35-34).
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Craig Joubert errou ao assinar a penalidade que colocou a Austrália nas meias-finais do Mundial 2015. Um dia depois do polémico último jogo dos quartos-de-final, a World Rugby emitiu um comunicado onde reconhece que o árbitro sul-africano avaliou mal o lance que permitiu aos Wallabies somar os três pontos decisivos no confronto com a Escócia (35-34).
Em comunicado divulgado nesta segunda-feira, o World Rugby refere que Joubert errou ao considerar que Jon Welsh cometeu falta merecedora de penalidade e que depois do australiano Nick Phipps tocar na bola, “a decisão correcta deveria ter sido a marcação de uma formação ordenada favorável à Austrália”.
“Joubert aplicou a lei 11.7 da World Rugby, penalizando Jon Welsh por jogar a bola depois de um toque para a frente de um colega de equipa, o que resultou num fora de jogo. Após rever a jogada de todos os ângulos disponíveis, é claro que depois do toque para a frente, a bola foi tocada por Nick Phipps e a lei 11.3 (c) esclarece que um jogador pode ser colocado em jogo por um oponente que deliberadamente jogue a bola”, pode ler-se no comunicado.
O organismo, no entanto, defende Joubert pelo não uso do vídeo-árbitro, esclarecendo que as regras não permitiam ao sul-africano a solicitação do TMO na jogada.