Eles são os “youtubers” que ficaram multimilionários

Têm fortunas superiores a 2,5 milhões de dólares devido aos seus canais no YouTube. A maioria tem menos de 30 anos

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Grande parte das pessoas que partilham vídeos no YouTube limitam-se a isso mesmo, a divulgar uma quantidade de imagens que consideram relevantes para o resto do mundo ou que simplesmente são partilhadas porque o canal permite quase tudo. Mas há um grupo de utilizadores que fazem do YouTube uma plataforma para ganhar dinheiro, no seu caso milhões e milhões de dólares. A revista "Forbes" lançou o top 10 dos "youtubers" multimilionários e o primeiro lugar vai para Felix Kjellberg. Quem?

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Grande parte das pessoas que partilham vídeos no YouTube limitam-se a isso mesmo, a divulgar uma quantidade de imagens que consideram relevantes para o resto do mundo ou que simplesmente são partilhadas porque o canal permite quase tudo. Mas há um grupo de utilizadores que fazem do YouTube uma plataforma para ganhar dinheiro, no seu caso milhões e milhões de dólares. A revista "Forbes" lançou o top 10 dos "youtubers" multimilionários e o primeiro lugar vai para Felix Kjellberg. Quem?

A "Forbes" estabeleceu a lista com base em números da base de dados da Nielsen, empresa que recolhe informação sobre tendências de compra e hábitos de utilização dos media, no IMDB, a base de dados online sobre cinema, em entrevistas com agentes, advogados e os próprios visados na lista. Chegou a um top 10 e descobriu que os que ficaram mais ricos com o YouTube produziram vídeos sobre videojogos, tutoriais de maquilhagem, comédia ou música e a maioria tem menos de 30 anos. Para entrarem na lista teriam que ter fortunas a partir dos 2,5 milhões de dólares antes da aplicação de impostos.

O número 1 não é de todo surpreendente, até porque já lidera no YouTube devido ao número de subscritores que o seu canal tem. Não é por Kjellberg que o sueco, de 25 anos, é conhecido. O seu nome no YouTube é PewDiePie, e o seu “trabalho” no site de partilha de vídeos é jogar e comentar videojogos. Pode parecer redutor, mas o sueco conta com 40 milhões de subscritores, o que, na prática, se traduz em 12 milhões de dólares.




PewDiePie e outros "youtubers" conseguem fazer fortuna devido à publicidade, com os seus vídeos a terem anúncios patrocinados ou a incluírem conteúdos publicitários. Acabam ainda por facturar com participações na televisão, cinema ou até indústria de música, criando os seus próprios produtos ou promovendo os produtos dos outros.







Percorrendo quase todo este caminho estão os números 2 da lista. Em ex-aequo estão os projectos Smosh e Fine Brothers, ambos criados por duplas, deram a Ian Hecox e Anthony Padilla e aos irmãos Benny e Rafi Fine 8,5 milhões de dólares.

Smosh é da autoria dos amigos de infância Hecox e Padilla, uma dupla de comediantes que se tornou famosa com "sketchs" baseados nos jogos de Pokémon. Actualmente têm cinco canais no YouTube e no próximo Verão estreiam o seu primeiro filme, "Smosh: The Movie". Os Fine Brothers são responsáveis pela série de vídeos React, onde filmam as reacções de pessoas a ver vídeos populares. Acabaram por ir parar ao canal Nickelodeon com uma versão do canal no YouTube, o programa "React to That".

Lindsey Stirling toca violino e isso valeu-lhe seis milões de dólares. Como? Ela toca e dança ao mesmo tempo, proeza que pensou que lhe traria um contrato com uma editora. Isso não aconteceu e o sucesso acabou por surgir através do YouTube, onde tem milhões de subscritores fiéis. Tem dois álbuns lançados, "Shatter Me" e "Lindsey Stirling", um contrato para um livro e faz tournées. Ocupa o quarto lugar da lista da "Forbes".

Comédia, videojogos e maquilhagem

A seguir está o canal Rhett & Link. Rhett McLaughlin e Charles Lincoln Neal III estão na origem do canal de comédia, que se traduz numa fortuna de 4,5 milhões de dólares, o mesmo valor alcançado por Olajide Olatunji, comentador de videojogos no canal do YouTube KSI. De comentador passou a uma carreira musical e chegou mesmo a entrar no top 30 do Reino Unido com o tema Lamborghini.

A lista da "Forbes" continua com Michelle Phan, autora de tutoriais sobre maquilhagem que ensinam qualquer mulher a pintar-se como as celebridades. Com uma conta bancária de três milhões de dólares, Michelle é actualmente a directora da sua própria linha de produtos cosméticos e tem um serviço de subscrição de "make-up".

Com 2,5 milhões de dólares, e a finalizar a lista da "Forbes", estão os autores dos canais Lilly Singh, Roman Atwood e Rosanna Pansino. Lilly Singh, mais conhecida no YouTube como Superwoman (Supermulher), é uma comediante e cantora. A carreira musical levou-a a 27 cidades do mundo através do espectáculo "A Trip to Unicorn Island". Também a comédia levou Roman Atwood ao estrelato entre os "youtubers", com as suas partidas e piadas maldosas. Foi recentemente convidado pela Nissan para a criação de um vídeo promocional. Tem ainda a linha de produtos online Smile More Store.

Rosanna Pansino fecha o top 10. "Chef" autodidacta, entrou no mundo do YouTube com tutoriais de culinária, onde ensina truques para conseguir os melhores bolos. Acabou por lançar o livro "The Nerdy Nummies Cookbook: Sweet Treats for the Geek in All of Us" e tem uma parceria com um fabricante de pastelaria, através do qual vende os seus produtos.