Playboy deixa de publicar fotografias com nu integral
A revista que, nos anos 50, protagonizou uma revolução na América - e no mundo - vai deixar de publicar aquilo que a tornou conhecida.
Em entrevista ao jornal norte-americano New York Times na segunda-feira, Scott Flanders revelou que a edição impressa de Março de 2016 terá um design renovado e, apesar de continuar a apresentar fotografias de mulheres em poses provocadoras, não terá mais fotografias em nu integral. Considera “passé” e sem sentido continuar a apresentar o mesmo modelo de sempre e explicou que "essa batalha já foi ganha". "Hoje estamos à distância de um clique de todos os actos sexuais imagináveis, de graça”.
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Em entrevista ao jornal norte-americano New York Times na segunda-feira, Scott Flanders revelou que a edição impressa de Março de 2016 terá um design renovado e, apesar de continuar a apresentar fotografias de mulheres em poses provocadoras, não terá mais fotografias em nu integral. Considera “passé” e sem sentido continuar a apresentar o mesmo modelo de sempre e explicou que "essa batalha já foi ganha". "Hoje estamos à distância de um clique de todos os actos sexuais imagináveis, de graça”.
No primeiro número, publicado em 1953, Hugh Hefner garantia no editorial que “se você é um homem com idade entre 18 e 80 anos, a Playboy é destinada a si”. Agora, não será mais assim. As mudanças que a Playboy tem implementado nos últimos anos, particularmente no site, que não apresenta nudez desde Agosto de 2014, resultaram na alteração da média de idades dos leitores: desceu de 47 para 30 anos. E o tráfego web, que antes se ficava pelos 4 milhões de visitantes únicos por mês, aumentou para 16 milhões.
A decisão foi tomada depois de Cory Jones, director de conteúdos, a ter proposto a Hugh Hefner, mítico fundador da revista que revolucionou o mercado editorial americano há 62 anos, cultivou ódios de estimação e apresentou a actriz Marilyn Monroe na primeira capa.