Estados Unidos vão pagar por mortes e estragos em Kunduz
Depois de Barack Obama ter pedido desculpas pelo bombardeamento do hospital dos Médicos Sem Fronteiras, Pentágono diz agora querer compensar erro.
“O Departamento de Defesa acredita que é importante fazer face às consequências do trágico incidente”, disse o porta-voz Peter Cook, num comunicado, acrescentando que os Estados Unidos vão também pagar a reparação do hospital.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
“O Departamento de Defesa acredita que é importante fazer face às consequências do trágico incidente”, disse o porta-voz Peter Cook, num comunicado, acrescentando que os Estados Unidos vão também pagar a reparação do hospital.
“As Forças dos Estados Unidos no Afeganistão têm a autoridade para fazer pagamentos de condolência e pagamentos para a reparação do hospital. E vão trabalhar com aqueles que foram afectados para determinar os pagamentos apropriados. Se for necessário e apropriado, a administração vai procurar a autoridade adicional do Congresso”, acrescentou.
O Presidente Barack Obama pediu desculpas aos Médicos Sem Fronteiras na quarta-feira pelo bombardeamento do hospital. A organização de caridade médica pressionou para que haja uma comissão internacional e independente para investigar aquilo que chamou ser um crime de guerra. Entre aqueles que morreram, 12 eram médicos da organização.
Na terça-feira, o secretário da Defesa Ash Carter disse que o exército dos Estados Unidos lamentava profundamente a perda de vidas, estava a reconhecer o seu erro e a trabalhar para compreender o que tinha corrido mal.
“O exército dos Estados Unidos é muito cuidadoso nas operações para prevenir a perda de vida inocente, a quando cometemos erros, admitimo-los. É exactamente isso que estamos a fazer agora”, disse.