General iraniano morto em Alepo pelo Estado Islâmico
Anúncio foi feito oficialmente pelos Guardas da Revolução. Era "um dos conselheiros militares mais influentes na guerra da Síria".
“O general Hossein Hamadani foi morto pelos terroristas do Daash” – o acrónimo em árabe da organização jihadista Estado Islâmico –, diz o comunicado iraniano, que não precisa melhor as circunstâncias da sua morte, diz a AFP. Diz apenas que “o general Hamadani teve um papel importante no reforço da frente de resistência islâmica na guerra contra os terroristas”.
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“O general Hossein Hamadani foi morto pelos terroristas do Daash” – o acrónimo em árabe da organização jihadista Estado Islâmico –, diz o comunicado iraniano, que não precisa melhor as circunstâncias da sua morte, diz a AFP. Diz apenas que “o general Hamadani teve um papel importante no reforço da frente de resistência islâmica na guerra contra os terroristas”.
O Irão tem sido o maior aliado regional do Presidente sírio, Bashar al-Assad, durante os mais de quatro anos da guerra civil que destruíram o país, fornecendo-lhe apoio económico e militar. No entanto, Teerão sempre negou ter militares na Síria – o que reconhece é ter oferecido “conselheiros” às forças de Assad no seu combate contra “grupos terroristas”.
Na televisão estatal, o general Ramezan Sharif, porta-voz dos Guardas da Revolução, disse que o general Hamadani foi, durante os últimos quatro anos, um dos conselheiros militares mais influentes na guerra da Síria, na qual desempenhou “um papel determinante”, relata a AFP.
Hamadani era um veterano da guerra Irão-Iraque, que durou entre 1980 e 1988, e tinha-se tornado em 2005 vice-comandante da Al-Qods, a força de elite que faz operações no estrangeiro.