Benfica já viu processo idêntico ser arquivado
Em 2007-08, os "encarnados" enfrentaram acusações de ofertas a árbitros, meses depois de um jogo com a Naval.
Embora tenham sido os leirienses os autores da queixa, na origem do caso estiveram, em concreto, declarações prestadas por Rui Silva no Tribunal de Gondomar, no âmbito do processo Apito Dourado. O juiz de primeira categoria apontou, durante uma audição que decorreu em Março de 2008, “uma peça de cristal” como uma das ofertas mais valiosas que recebera durante a carreira, numa referência a essa prenda entregue pelos “encarnados”.
A Comissão Disciplinar da Liga decidiu então instaurar um processo de inquérito, que acabou por ser arquivado, em Julho, depois de ter sido concluído que o presente (uma espécie de troféu em acrílico gravado com o emblema dos dois clubes envolvidos no jogo) era meramente simbólico, com um valor comercial de 82,28 euros.
“Facilmente se conclui que estamos perante mera oferta de cortesia, pois não existe qualquer indício de que tenha existido qualquer solicitação de actuação parcial feita por quem quer que fosse no interesse do clube ao árbitro da partida”, concluiu o acórdão, a que o PÚBLICO teve acesso.
Esta questão voltou à actualidade depois das acusações do presidente do Sporting, que já estão a ser investigadas pela Federação Portuguesa de Futebol.
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Embora tenham sido os leirienses os autores da queixa, na origem do caso estiveram, em concreto, declarações prestadas por Rui Silva no Tribunal de Gondomar, no âmbito do processo Apito Dourado. O juiz de primeira categoria apontou, durante uma audição que decorreu em Março de 2008, “uma peça de cristal” como uma das ofertas mais valiosas que recebera durante a carreira, numa referência a essa prenda entregue pelos “encarnados”.
A Comissão Disciplinar da Liga decidiu então instaurar um processo de inquérito, que acabou por ser arquivado, em Julho, depois de ter sido concluído que o presente (uma espécie de troféu em acrílico gravado com o emblema dos dois clubes envolvidos no jogo) era meramente simbólico, com um valor comercial de 82,28 euros.
“Facilmente se conclui que estamos perante mera oferta de cortesia, pois não existe qualquer indício de que tenha existido qualquer solicitação de actuação parcial feita por quem quer que fosse no interesse do clube ao árbitro da partida”, concluiu o acórdão, a que o PÚBLICO teve acesso.
Esta questão voltou à actualidade depois das acusações do presidente do Sporting, que já estão a ser investigadas pela Federação Portuguesa de Futebol.