Ana Gomes dispara sobre o PS e não poupa António Costa
“O PS falhou”, conclui a eurodeputada.
Questionada pelos jornalistas sobre que ilações a direcção nacional do PS deveria tomar depois do aparente fracasso dessas eleições, Ana Gomes declarou que “isso cabe à própria direcção, desde logo, ao próprio secretário-geral” e avança que esse debate “vai ser feito nos órgãos próprios do partido”. “Não esperarão que hoje aqui adiante mais nada”, disse, aguardando por “resultados mais concretos para saber qual é a dimensão da derrota” eleitoral deste domingo.
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Questionada pelos jornalistas sobre que ilações a direcção nacional do PS deveria tomar depois do aparente fracasso dessas eleições, Ana Gomes declarou que “isso cabe à própria direcção, desde logo, ao próprio secretário-geral” e avança que esse debate “vai ser feito nos órgãos próprios do partido”. “Não esperarão que hoje aqui adiante mais nada”, disse, aguardando por “resultados mais concretos para saber qual é a dimensão da derrota” eleitoral deste domingo.
Apoiante do antigo secretário-geral do PS António José Seguro, a eurodeputada mostrou-se “abalada” com os resultados conhecidos ao princípio da noite deste domingo e não hesitou em dizer que se trata “inequivocamente” de uma derrota do PS. “O PS falhou.”
Apesar disso, enfatizou a importância do papel do PS no sistema político português, considerando-o “um pilar fundamental da democracia portuguesa”: “É mais do que nunca necessário para dar voz àqueles que precisam de ter voz, sobretudo diante da perspectiva de formação de um novo governo desta maioria tão destrutiva para o país.” Apelou depois para que o PS “analise rapidamente” as razões destes resultados das legislativas.
As projecções apontam um resultado entre 29,5% e 33,9% para o PS, o que se traduz em 77 a 89 mandatos.