O melhor Brahimi desbloqueou o FC Porto

Com um golo e uma assistência, o extremo argelino foi fundamental na folgada vitória “azul e branca” contra o Belenenses, que se desmoronou na segunda parte.

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Brahimi festeja o golo que marcou ao Belenenses MIGUEL VIDAL/Reuters

Julen Lopetegui, como é seu timbre, tinha na antevisão do confronto contra o Belenenses tecido rasgados elogios ao rival, chegando mesmo a dizer que o duelo com a equipa do Restelo seria mais difícil do que o confronto a meio da semana com o Chelsea, e, na verdade, na primeira parte, os seus jogadores procuraram dar razão ao treinador espanhol.

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Julen Lopetegui, como é seu timbre, tinha na antevisão do confronto contra o Belenenses tecido rasgados elogios ao rival, chegando mesmo a dizer que o duelo com a equipa do Restelo seria mais difícil do que o confronto a meio da semana com o Chelsea, e, na verdade, na primeira parte, os seus jogadores procuraram dar razão ao treinador espanhol.

De regresso à fórmula interna — André André no centro do meio-campo, Corona no flanco direito —, o FC Porto no primeiro tempo foi deixando os minutos correr com o tradicional jogo de posse, mas demasiado lateralizado.

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Bem organizado e com três velocistas no ataque (Kuca, Sturgeon e Luís Leal), o Belenenses não pareceu nos primeiros minutos afectado pela goleada sofrida contra a Fiorentina e seria mesmo da equipa de Sá Pinto a primeira grande oportunidade: Kuca obrigou Casillas a uma defesa difícil.

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A primeira grande ameaça dos portistas surgiu apenas aos 32’ (Brahimi acertou no ferro), mas, cinco minutos depois, Kuca voltou a assustar o Dragão com um remate ao poste. Antes do intervalo, os “azuis e brancos” tiveram ainda a má notícia da lesão muscular de Maicon.

O filme da segunda parte foi totalmente diferente, muito por culpa de um argelino que parece estar de regresso à melhor forma.

Após o bom jogo com o Chelsea, Brahimi manteve as rotações em alta e em apenas dois minutos resolveu o problema a Lopetegui: aos 53’, assistiu Corona para o 1-0; aos 55’, fez de cabeça o 2-0 após centro de Maxi.

Com o jogo resolvido, Lopetegui aproveitou para dar mais minutos a Osvaldo e Tello, que foram protagonistas no terceiro golo portista: aos 81’, Ruben Neves serviu Tello na esquerda com um grande passe e o espanhol colocou na área, onde Osvaldo fez o 3-0 com um subtil desvio.

As contas, no entanto, ainda não estavam fechadas e com a distância de apenas três dias, o Belenenses acabaria por sofrer nova “chapa 4”, depois de Marcano saltar mais alto na área após um canto e de cabeça a fazer o 4-0 final.

O FC Porto passa agora a somar 14 jogos consecutivos em casa sem sofrer golos no campeonato e já não perde no Dragão há 19 partidas.