FPB e árbitros não chegam a acordo mas Supertaça deve realizar-se

Os árbitros mantêm a greve com início marcado para 1 de Outubro à falta do plano de pagamentos prometido pela Federação Portuguesa de Basquetebol.

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A liga de basquetebol vai contar com 11 equipas Foto: Adriano Miranda

"A federação enviou-nos uma carta em que não oferece quaisquer garantias de pagamento da dívida. Apenas propôs que o prazo para a apresentação de um plano de pagamentos se prolongue até ao dia 9 desde mês. Não temos qualquer documento a especificar esse plano", disse à agência Lusa o presidente da Associação Nacional de Juízes de Basquetebol (ANJB), Paulo Alves.

Na semana passada, a Federação Portuguesa propôs o pagamento faseado aos árbitros, reconhecendo que não conseguiria pagar a dívida até 1 de Outubro. Numa reunião que durou várias horas, a solução final passou por uma liquidação parcial da dívida com uma proposta de plano de pagamentos a ser apresentada durante esta semana. No entanto, e tal como informa o presidente da ANJB, o plano fica por apresentar antes dos jogos da Supertaça masculina e feminina, agendados para sábado, respectivamente em Vila Nova de Cerveira e no Funchal.

"A federação não pode prometer aquilo que não tem. Todos os agentes conhecem a grave situação financeira da FPB [Federação Portuguesa de Basquetebol] e têm de agir com bom senso. Neste momento, não sabemos se as supertaças se vão disputar", admitiu Pinto Alberto, director das competições organizadas pela federação.

Rui Valente, presidente do Conselho de Arbitragem da FPB, reconheceu à agência Lusa de que não fez as nomeações para os jogos da Supertaça por não ter juízes da primeira categoria disponíveis para apitar.

O responsável pela arbitragem no seio da FPB esclareceu ainda o papel do seu organismo neste conflito. "Queremos fazer parte da solução e não do problema. Da nossa parte, tudo fizemos para que os jogos se realizassem", adiantou Rui Valente.

Ao jornal Record, o líder da ANJB, Paulo Alves, afirmou que não duvida que a Supertaça vai realizar-se: "Há sempre juízes disponíveis para o fazer. Não tenho dúvidas que o jogo se vai realizar. Agora, não sei em que condições..." Ao mesmo jornal desportivo, Manuel Fernandes, presidente da FPB, diz que a nomeação da equipa de arbitragem deverá acontecer ainda durante esta quinta-feira, acrescentando que a não comparência só ficará confirmada caso os juízes recusem a nomeação.

Caso os árbitros se mantenham efectivamente indisponíveis, os regulamentos permitem que os jogos sejam dirigidos por outros árbitros que estejam nas bancadas ou até mesmo pelos capitães das duas equipas, desde que os clubes estejam de acordo.

"Espero que não se chegue a essa situação de recurso", diz Rui Valente, preocupado com o pouco tempo que existe para a resolução desta questão.

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"A federação enviou-nos uma carta em que não oferece quaisquer garantias de pagamento da dívida. Apenas propôs que o prazo para a apresentação de um plano de pagamentos se prolongue até ao dia 9 desde mês. Não temos qualquer documento a especificar esse plano", disse à agência Lusa o presidente da Associação Nacional de Juízes de Basquetebol (ANJB), Paulo Alves.

Na semana passada, a Federação Portuguesa propôs o pagamento faseado aos árbitros, reconhecendo que não conseguiria pagar a dívida até 1 de Outubro. Numa reunião que durou várias horas, a solução final passou por uma liquidação parcial da dívida com uma proposta de plano de pagamentos a ser apresentada durante esta semana. No entanto, e tal como informa o presidente da ANJB, o plano fica por apresentar antes dos jogos da Supertaça masculina e feminina, agendados para sábado, respectivamente em Vila Nova de Cerveira e no Funchal.

"A federação não pode prometer aquilo que não tem. Todos os agentes conhecem a grave situação financeira da FPB [Federação Portuguesa de Basquetebol] e têm de agir com bom senso. Neste momento, não sabemos se as supertaças se vão disputar", admitiu Pinto Alberto, director das competições organizadas pela federação.

Rui Valente, presidente do Conselho de Arbitragem da FPB, reconheceu à agência Lusa de que não fez as nomeações para os jogos da Supertaça por não ter juízes da primeira categoria disponíveis para apitar.

O responsável pela arbitragem no seio da FPB esclareceu ainda o papel do seu organismo neste conflito. "Queremos fazer parte da solução e não do problema. Da nossa parte, tudo fizemos para que os jogos se realizassem", adiantou Rui Valente.

Ao jornal Record, o líder da ANJB, Paulo Alves, afirmou que não duvida que a Supertaça vai realizar-se: "Há sempre juízes disponíveis para o fazer. Não tenho dúvidas que o jogo se vai realizar. Agora, não sei em que condições..." Ao mesmo jornal desportivo, Manuel Fernandes, presidente da FPB, diz que a nomeação da equipa de arbitragem deverá acontecer ainda durante esta quinta-feira, acrescentando que a não comparência só ficará confirmada caso os juízes recusem a nomeação.

Caso os árbitros se mantenham efectivamente indisponíveis, os regulamentos permitem que os jogos sejam dirigidos por outros árbitros que estejam nas bancadas ou até mesmo pelos capitães das duas equipas, desde que os clubes estejam de acordo.

"Espero que não se chegue a essa situação de recurso", diz Rui Valente, preocupado com o pouco tempo que existe para a resolução desta questão.