Em abono de Corbijn sempre se pode dizer que o seu objecto, James Dean, é das figuras mais difíceis de cerrar e de filmar para além de todos os clichés que o tempo fez dele e que ele, em vida, nunca foi – basta vê-lo no Rebel ou no A Leste do Paraíso, há ali a dor de um homem a desfazer-se que não passa pela pose nem pela “imagem icónica”. Isto não serve de justificação para o falhanço de Corbijn, bem pelo contrário: pedia-se-lhe que furasse essa imagem em vez de a reproduzir, em modo muito hipster, num museuzinho de cera do “glamour marginal” dos anos 50.
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Em abono de Corbijn sempre se pode dizer que o seu objecto, James Dean, é das figuras mais difíceis de cerrar e de filmar para além de todos os clichés que o tempo fez dele e que ele, em vida, nunca foi – basta vê-lo no Rebel ou no A Leste do Paraíso, há ali a dor de um homem a desfazer-se que não passa pela pose nem pela “imagem icónica”. Isto não serve de justificação para o falhanço de Corbijn, bem pelo contrário: pedia-se-lhe que furasse essa imagem em vez de a reproduzir, em modo muito hipster, num museuzinho de cera do “glamour marginal” dos anos 50.