Coligação estanca e PS desce

CDU e BE sobem pelo segundo dia consecutivo, respectivamente, um ponto e 0,4%.

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Os socialistas caíram 1,6 pontos percentuais, aumentando, deste modo, a diferença que os separa da coligação de Passos Coelho e Paulo Portas para os 4,8 pontos. Ou seja, ao terceiro inquérito diário, a PaF não desfaz o empate técnico em vigor desde o início da publicação destes estudos.

Por seu lado, a Coligação Democrática Unitária (CDU), do PCP com Os Verdes, registou a segunda subida consecutiva. Aumentou novamente um ponto, passando a uma projecção de 8,3% dos votos. Do mesmo modo, o Bloco de Esquerda experimentou uma segunda subida consecutiva, de 0,4 pontos, alcançando os 4,8%. A soma dos resultados de PS, CDU e BE continuaria a garantir uma teórica maioria de esquerda no hemiciclo de São Bento.

Veja a evolução desta tracking poll

Nesta terceira entrega da Intercampus, cujo trabalho de campo decorreu entre 19 e 22 deste mês – o primeiro em que foram substituídos os primeiros 250 entrevistados em 18 de Setembro num processo de rotatividade a partir de agora diário das entrevistas, para garantir a não-diluição da intenção de voto –, a projecção de resultados para os outros partidos baixou. É de 4%, equivalente a menos 0,9%. Finalmente, os brancos e nulos registaram um aumento de 0,6 pontos, para 9,9%.

A PaF e o PS mantêm as mesmas tendências na distribuição de voto por género e regiões. As candidaturas de Passos e Portas continuam a ser as preferidas pelo sexo masculino (34,4%) e a mensagem do socialista António Costa ganha entre o eleitorado feminino, com 25,9%, embora distante dos 29% da véspera.

Do mesmo modo, na distribuição regional não há alterações. No Norte, Centro e Algarve, a PaF continua à frente. Em Lisboa, a coligação de Passos e Portas mantém-se à frente pelo segundo inquérito consecutivo. No Alentejo, a liderança continua a ser do PS, embora a CDU suba pelo segundo dia consecutivo, mas a uma diferença de mais de 20 pontos dos socialistas. Se, em terras algarvias, as cores laranja e azul da coligação do PSD e do CDS-PP ainda dominam, estão em segunda queda consecutiva: 34,1%, em contaste com os 38,7% do primeiro inquérito.

Já na distribuição de voto por faixa etária, a coligação governamental passou a liderar nos três segmentos considerados – 18 a 34, 35 a 54, e 55 e mais anos. O PS, que desde o primeiro inquérito estava à frente nas preferências dos eleitores mais velhos, perdeu essa liderança.

A projecção dos votos nas forças políticas sem representação parlamentar, que aparece diluída na classificação de outros partidos com quatro pontos, é ainda pouco elucidativa. A coligação do Partido Trabalhista Português com o Agir está à frente, seguida do Partido Democrático Republicano, de Marinho e Pinto, do PCTP/MRPP, de Garcia Pereira, e do Livre/Tempo de Avançar. Com uma distribuição entre sete, no máximo, e no mínimo três votos, nada significativa.

Ficha técnica

Sondagem realizada pela Intercampus para TVI e PÚBLICO com o objectivo de conhecer a opinião dos portugueses sobre diversos temas da política nacional incluindo a intenção de voto para as próximas eleições legislativas de 2015. O universo é constituído pela população portuguesa, com 18 e mais anos de idade, eleitoralmente recenseada, residente em Portugal continental. A amostra é constituída por 1007 entrevistas, recolhidas através de entrevista telefónica, através do sistema CATI (Computer Assisted Telephone Interviewing). Os lares foram seleccionados aleatoriamente a partir de uma matriz de estratificação que compreende a Região (NUTS II). Os respondentes foram seleccionados através do método de quotas, com base numa matriz que cruzou as variáveis Sexo e Idade (3 grupos). Os trabalhos de campo decorreram entre 19 e 22 de Setembro de 2015. O erro máximo de amostragem deste estudo, para um intervalo de confiança de 95%, é de ± 3,1%. A taxa de resposta obtida neste estudo foi de: 56,4%.

Notícia corrigida às 17h27 de 01/10/2015 No texto deve ler-se que o empate técnico não foi desfeito. Na ficha técnica, onde estava 1005 entrevistas deve ler-se 1007 entrevistas. E os dados foram recolhidos entre 19 e 22 de Setembro e não entre 18 e 21 de Setembro.

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Os socialistas caíram 1,6 pontos percentuais, aumentando, deste modo, a diferença que os separa da coligação de Passos Coelho e Paulo Portas para os 4,8 pontos. Ou seja, ao terceiro inquérito diário, a PaF não desfaz o empate técnico em vigor desde o início da publicação destes estudos.

Por seu lado, a Coligação Democrática Unitária (CDU), do PCP com Os Verdes, registou a segunda subida consecutiva. Aumentou novamente um ponto, passando a uma projecção de 8,3% dos votos. Do mesmo modo, o Bloco de Esquerda experimentou uma segunda subida consecutiva, de 0,4 pontos, alcançando os 4,8%. A soma dos resultados de PS, CDU e BE continuaria a garantir uma teórica maioria de esquerda no hemiciclo de São Bento.

Veja a evolução desta tracking poll

Nesta terceira entrega da Intercampus, cujo trabalho de campo decorreu entre 19 e 22 deste mês – o primeiro em que foram substituídos os primeiros 250 entrevistados em 18 de Setembro num processo de rotatividade a partir de agora diário das entrevistas, para garantir a não-diluição da intenção de voto –, a projecção de resultados para os outros partidos baixou. É de 4%, equivalente a menos 0,9%. Finalmente, os brancos e nulos registaram um aumento de 0,6 pontos, para 9,9%.

A PaF e o PS mantêm as mesmas tendências na distribuição de voto por género e regiões. As candidaturas de Passos e Portas continuam a ser as preferidas pelo sexo masculino (34,4%) e a mensagem do socialista António Costa ganha entre o eleitorado feminino, com 25,9%, embora distante dos 29% da véspera.

Do mesmo modo, na distribuição regional não há alterações. No Norte, Centro e Algarve, a PaF continua à frente. Em Lisboa, a coligação de Passos e Portas mantém-se à frente pelo segundo inquérito consecutivo. No Alentejo, a liderança continua a ser do PS, embora a CDU suba pelo segundo dia consecutivo, mas a uma diferença de mais de 20 pontos dos socialistas. Se, em terras algarvias, as cores laranja e azul da coligação do PSD e do CDS-PP ainda dominam, estão em segunda queda consecutiva: 34,1%, em contaste com os 38,7% do primeiro inquérito.

Já na distribuição de voto por faixa etária, a coligação governamental passou a liderar nos três segmentos considerados – 18 a 34, 35 a 54, e 55 e mais anos. O PS, que desde o primeiro inquérito estava à frente nas preferências dos eleitores mais velhos, perdeu essa liderança.

A projecção dos votos nas forças políticas sem representação parlamentar, que aparece diluída na classificação de outros partidos com quatro pontos, é ainda pouco elucidativa. A coligação do Partido Trabalhista Português com o Agir está à frente, seguida do Partido Democrático Republicano, de Marinho e Pinto, do PCTP/MRPP, de Garcia Pereira, e do Livre/Tempo de Avançar. Com uma distribuição entre sete, no máximo, e no mínimo três votos, nada significativa.

Ficha técnica

Sondagem realizada pela Intercampus para TVI e PÚBLICO com o objectivo de conhecer a opinião dos portugueses sobre diversos temas da política nacional incluindo a intenção de voto para as próximas eleições legislativas de 2015. O universo é constituído pela população portuguesa, com 18 e mais anos de idade, eleitoralmente recenseada, residente em Portugal continental. A amostra é constituída por 1007 entrevistas, recolhidas através de entrevista telefónica, através do sistema CATI (Computer Assisted Telephone Interviewing). Os lares foram seleccionados aleatoriamente a partir de uma matriz de estratificação que compreende a Região (NUTS II). Os respondentes foram seleccionados através do método de quotas, com base numa matriz que cruzou as variáveis Sexo e Idade (3 grupos). Os trabalhos de campo decorreram entre 19 e 22 de Setembro de 2015. O erro máximo de amostragem deste estudo, para um intervalo de confiança de 95%, é de ± 3,1%. A taxa de resposta obtida neste estudo foi de: 56,4%.

Notícia corrigida às 17h27 de 01/10/2015 No texto deve ler-se que o empate técnico não foi desfeito. Na ficha técnica, onde estava 1005 entrevistas deve ler-se 1007 entrevistas. E os dados foram recolhidos entre 19 e 22 de Setembro e não entre 18 e 21 de Setembro.