A tecnologia alemã ao serviço da fraude
Um grupo ambientalista usou um carro feito pela Volkswagen para o mercado americano e um modelo da BMW para mostrar que era possível fabricar carros a diesel com níveis baixos de poluição. No caso da Volkswagen, do tubo de escape saíram bastante mais gases nocivos para a saúde do que aquilo que se esperaria. E foi assim, quase por acaso, que foi descoberto um esquema fraudulento da empresa alemã que instalava um software em carros a gasóleo que fazia com que estes emitissem menos gases poluentes quando estavam a ser testados. “Em alemão, diríamos que fizemos asneira”, disse o director-geral da Volkswagen América. Em português, diríamos que o que fizeram foi enganar as pessoas. A empresa enganou deliberadamente os clientes. Uma coisa é cometer um crime ambiental por descuido, o que, já de si, é grave. Mas, como dizia o FT, outra bem diferente é instalar um sofisticado software num automóvel por descuido.
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Um grupo ambientalista usou um carro feito pela Volkswagen para o mercado americano e um modelo da BMW para mostrar que era possível fabricar carros a diesel com níveis baixos de poluição. No caso da Volkswagen, do tubo de escape saíram bastante mais gases nocivos para a saúde do que aquilo que se esperaria. E foi assim, quase por acaso, que foi descoberto um esquema fraudulento da empresa alemã que instalava um software em carros a gasóleo que fazia com que estes emitissem menos gases poluentes quando estavam a ser testados. “Em alemão, diríamos que fizemos asneira”, disse o director-geral da Volkswagen América. Em português, diríamos que o que fizeram foi enganar as pessoas. A empresa enganou deliberadamente os clientes. Uma coisa é cometer um crime ambiental por descuido, o que, já de si, é grave. Mas, como dizia o FT, outra bem diferente é instalar um sofisticado software num automóvel por descuido.