Costa desvaloriza prestação no debate e destaca apoio nas ruas
Líder socialista passou por Loulé antes do comício desta noite em Faro.
O contacto popular, comentou o líder socialista no final de uma arruada, “foi excelente” por ouvir palavras e gestos de simpatia. O programa encerrou com o candidato a primeiro-ministro a dançar o bailinho da Tia Anica de Loulé cantado pelo rancho folclórico local.
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O contacto popular, comentou o líder socialista no final de uma arruada, “foi excelente” por ouvir palavras e gestos de simpatia. O programa encerrou com o candidato a primeiro-ministro a dançar o bailinho da Tia Anica de Loulé cantado pelo rancho folclórico local.
Loulé foi um dos municípios conquistados pelos socialistas ao PSD, nas últimas autárquicas. O presidente da câmara, Vítor Aleixo (neto do poeta Aleixo), levou António Costa a cumprimentar populares, sobretudo os pequenos empresários do comércio local críticos da implantação das grandes superfícies. A rua das lojas encheu-se de apoiantes e alguns curiosos para verem passar António Costa, com Aleixo a seu lado.
A determinada altura, uma funcionária autárquica dirigiu-se a Costa, a fim de o interpelar sobre os cortes nos salários e reposição do 13.º mês. O que ouviu da boca do candidato, disse, agradou-a “bastante”. Com o envolvimento directo do PS local e o apoio da distrital, os militantes recriaram o ambiente de campanha. “Costa, amigo, o povo está contigo”, foi o slogan que mais se ouviu, no meio das bandeiras da JS, com o autocolante “Vamos pela esquerda”.
A jornada em Loulé serviu como “motor de arranque” para o comício marcado para esta noite, na Pontinha, em Faro, onde se espera que António Costa reaja à entrevista que Pedro Passos Coelho vai dar nesta quinta-feira na RTP, a seguir ao Telejornal. Interrogado pelos jornalistas sobre se achava ter perdido o debate desta manhã, António Costa respondeu de forma evasiva: “Cada analista faz o seu comentário, eu já me reformei dessa actividade, agora compete-me fazer política”. O que é importante, destacou, é que o PS tem “ganho bastante apoio em todo o país, e isso é um excelente sinal do que pode acontecer no dia 4” de Outubro.