Arquivado processo contra Horta e Costa no caso Mensalão
Antigo presidente da Portugal Telecom diz que foi ilibado
"Não houve acusações, o que houve foi um inquérito, e esse inquérito teve um despacho de arquivamento e de encerramento dos autos, o que significa que realmente fui ilibado das suspeitas que sobre mim recaíam sobre pretensos factos ocorridos há 11 e 12 anos no Brasil", precisou. O ex-presidente da Portugal Telecom fora, em Janeiro deste ano, constituído arguido no Departamento Central de Investigação e Acção Penal, no âmbito de uma investigação aberta pelo Ministério Público na sequência de uma carta rogatória enviada para Portugal pelas autoridades brasileiras.
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"Não houve acusações, o que houve foi um inquérito, e esse inquérito teve um despacho de arquivamento e de encerramento dos autos, o que significa que realmente fui ilibado das suspeitas que sobre mim recaíam sobre pretensos factos ocorridos há 11 e 12 anos no Brasil", precisou. O ex-presidente da Portugal Telecom fora, em Janeiro deste ano, constituído arguido no Departamento Central de Investigação e Acção Penal, no âmbito de uma investigação aberta pelo Ministério Público na sequência de uma carta rogatória enviada para Portugal pelas autoridades brasileiras.
Em 2012, o publicitário brasileiro Marcos Valério, condenado como executor do Mensalão, afirmou que o ex-presidente brasileiro Lula da Silva teria negociado directamente com Miguel Horta e Costa, então presidente da Portugal Telecom, um pagamento da operadora portuguesa para o seu partido. Horta e Costa negou logo na altura o envolvimento no caso.
O Mensalão envolvia esquemas de compra de votos para aprovação de projectos, tendo marcado os governos do Partido dos Trabalhadores, então liderado por Lula da Silva.