Sampaio da Nóvoa suspende acções durante campanha para legislativas
O dia 20 de Setembro marca o arranque oficial da campanha às legislativas, e portanto, diz o candidato presidencial, o tempo "é dos partidos".
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O dia 20 de Setembro marca o arranque oficial da campanha às legislativas, e portanto, diz o candidato presidencial, o tempo "é dos partidos".
"A partir do dia 20 de Stembro, quando a campanha [para as legislativas] se iniciar, não farei qualquer acão pública desta candidatura até ao dia 4 de outubro", vincou, numa iniciativa em Lisboa.
E acrescentou: "Apelo a todos os portugueses que votem nestas eleições legislativas", sendo certo que estas trarão um "novo ciclo político" ainda não claro, reconhece. "Uma coisa é certa, o país precisa de um novo caminho", insistiu António Sampaio da Nóvoa.
"Que país nos 50 anos de Abril?"
Sampaio da Nóvoa falava num hotel em Lisboa na sessão de abertura da "Convenção de Estruturas Locais" da sua candidatura, onde reclamou um debate sobre o Portugal que os cidadãos devem ter no futuro e lembrou a proximidade dos 50 anos sobre o 25 de Abril de 1974.
"Que país queremos ser daqui a poucos anos, nos 50 anos do 25 de abril? É esse o debate que temos de travar", declarou o candidato perante uma plateia de algumas dezenas de apoiantes.
O candidato reclama uma "sociedade e uma economia do conhecimento", aliada à defesa do Estado social e de um Portugal "com voz activa numa Europa diferente e num mundo mais humano".
"São estes os meus compromissos, o meu respeito pelo mandato que a constituição confere ao Presidente da República", frisou o anunciado candidato a Belém. E interrogou a plateia: "Quem estará em melhores condições para mobilizar o país para aquilo que importa?".
"As nossas responsabilidades são agora. Mais tarde será tarde", advertiu também.
Na sua candidatura "não há listas fechadas" nem "apoiantes de primeira e segunda", sublinhou. "Todos são bem-vindos, todos têm um papel valioso, útil, indispensável, a desempenhar", concretizou o candidato.
Sampaio da Nóvoa diz que tem ouvido os portugueses e tem sentido "que nos últimos anos" foi incorporado no país um "medo do futuro", e reclamou dos seus apoiantes "toda a energia" no enfrentar de "desafios" e "combates" decisivos para o futuro de Portugal.