Presidência considerou "conveniente" marcar abertura do ano judicial para depois de eleições

Nova data será anunciada em breve.

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No protesto, Cavaco Silva foi acusado de ser "cúmplice deste Governo” Foto: Enric Vives-Rubio/arquivo

O esclarecimento enviado à Lusa sublinha que a reforma do sistema judiciário determinou que o ano judicial tenha início a 1 de Setembro e que “a cerimónia de abertura solene do ano judicial não tem uma data estabelecida por lei”.

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O esclarecimento enviado à Lusa sublinha que a reforma do sistema judiciário determinou que o ano judicial tenha início a 1 de Setembro e que “a cerimónia de abertura solene do ano judicial não tem uma data estabelecida por lei”.

“Cabendo ao Presidente da República marcar a data da abertura solene e perante a proximidade da campanha para as eleições da Assembleia da República, foi considerado conveniente marcar a cerimónia para uma data imediatamente subsequente à realização do ato eleitoral. Essa data será anunciada em breve”, refere a nota.

Este esclarecimento de Belém surge depois de o chefe de gabinete do presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), o juiz desembargador Luís Lameiras, ter dito à Lusa que a cerimónia de abertura do ano judicial, que estaria prevista para dia 16, tinha sido adiada para "data a designar" por motivos de agenda do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.

"Por motivos de agenda do Presidente da República, a cerimónia de abertura do ano judicial, prevista para o próximo dia 16 de Setembro, irá ser transferida para uma nova data, a designar", referiu a fonte do STJ.