Câmara de Lisboa cria fundo de 2 milhões de euros para apoiar refugiados
Fundo será gerido entre a autarquia e outra instituições, como Santa Casa da Misericórdia.
"Criaremos um fundo de cerca de dois milhões de euros, que utilizaremos em articulação com instituições como a Santa Casa da Misericórdia, que é linha avançada na resposta a este problema [, como o Conselho Português para os Refugiados e a Cruz Vermelha,] "para que possamos dar as respostas básicas e fundamentais à crise humanitária", informou Medina, que falava no seu novo espaço de opinião na TVI24, no programa 21.ª Hora.
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"Criaremos um fundo de cerca de dois milhões de euros, que utilizaremos em articulação com instituições como a Santa Casa da Misericórdia, que é linha avançada na resposta a este problema [, como o Conselho Português para os Refugiados e a Cruz Vermelha,] "para que possamos dar as respostas básicas e fundamentais à crise humanitária", informou Medina, que falava no seu novo espaço de opinião na TVI24, no programa 21.ª Hora.
O autarca precisou que o apoio se centra na criação de "alojamentos temporários, alimentação, cuidados de saúde e cuidados de educação". "Este é o momento de responder à crise humanitária e este é o momento de agir", vincou.
Fernando Medina indicou que em Lisboa "está a ser preparada, por várias instituições, uma rede de acolhimento" aos refugiados que vierem para a cidade. "O compromisso que existe da parte de Lisboa é não só fazer a sua parte", de apoiar estes refugiados, como também "dar um contributo adicional", através da criação do fundo.
No final de Julho, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou que Portugal deverá acolher mais de 1400 refugiados actualmente concentrados na Grécia e no Sul de Itália. A presidente do Conselho Português para os Refugiados (CPR), Teresa Tito de Morais, indicou, por sua vez, nesta terça-feira, que já foram acolhidos no país 300 refugiados que chegaram espontaneamente e, havendo cinco autarquias disponíveis, era possível ir além dos 1500.